Tufão deixa 16 mortos em passagem por Macau e sul da China
Hong Kong, 24 Ago 2017 (AFP) - Dezesseis pessoas morreram em Macau e no sul da China com a passagem do tufão Hato, que também varreu o território chinês de Hong Kong, onde provocou um rastro de destruição.
Na ex-colônia portuguesa, a passagem do tufão, nesta quarta-feira, provocou oito mortes e grandes inundações.
Na vizinha província de Guangdong, no sul da China, o tufão deixou ao menos quatro mortos e cerca de 27 mil desabrigados, que estão em refúgios temporários, revelou a agência oficial Xinhua.
Em Macau, oito pessoas morreram e uma delas foi vitimada pelo desabamento de um muro, enquanto outra caiu do quarto andar de um prédio e uma terceira, um turista chinês, foi atropelada por um caminhão.
O governo informou ainda que o corpo de um homem foi encontrado em um estacionamento na manhã desta quinta-feira, sem dar maiores detalhes.
Três homens - com idades entre 30 e 65 anos - também estão entre as vítimas.
A energia elétrica foi cortada em vários pontos de Macau, mas a maioria dos cassinos, como o gigantesco Venetian, permaneceram abertos graças aos geradores.
O Grande Lisboa, no entanto, teve que interromper as mesas de jogo e fechar os restaurantes por falta de energia elétrica.
As autoridades de Macau se viram obrigadas a limitar o fornecimento de água potável.
Em Hong Kong, o tufão Hato também provocou estragos, deixando 120 feridos e mais de 300 desabrigados.
Um homem de 83 anos morreu no mar, mas as autoridades concluíram que foi um suicídio.
Os fortes ventos e as chuvas torrenciais provocaram a suspensão de vários voos e o fechamento da Bolsa.
A meteorologia elevou o nível de alerta ao grau 10, o máximo.
Esta é a primeira vez em cinco anos que as autoridades recorrem a este nível de alerta, e a terceira desde 1997, quando a ex-colônia britânica foi devolvida a China.
Ondas gigantes foram registradas e vários bairros ficaram inundados.
As rajadas de vento chegaram a 207 km/h e derrubaram janelas e vitrines, assim como árvores.
"Estava na varanda quando uma árvore passou voando diante de casa", disse David Colson, morador de Yuen Long, noroeste de Hong Kong.
Exceto por alguns aventureiros que tentavam filmar o tufão, as ruas de Hong Kong estavam desertas.
A companhia Cathay Pacific cancelou a maioria dos voos previstos para esta quarta-feira, uma medida também adotada pela Hong Kong Airlines.
O aeroporto de Hong Kong informou que 420 voos foram cancelados.
O tufão passou a 60 km de Hong Kong antes de tocar a terra em Zhuhai, sul da China, onde milhares de pessoas já haviam abandonado suas casas por precaução, informou a agência Xinhua.
Hong Kong é afetado com frequência por tufões entre julho e outubro, mas um impacto direto como o provocado pelo Hato é incomum.
Em 1962, o tufão Wanda, com ventos de 284 km/h, atou 130 pessoas e deixou 72.000 desabrigados.
at-ey-lm/ev/es/fp/lr
Na ex-colônia portuguesa, a passagem do tufão, nesta quarta-feira, provocou oito mortes e grandes inundações.
Na vizinha província de Guangdong, no sul da China, o tufão deixou ao menos quatro mortos e cerca de 27 mil desabrigados, que estão em refúgios temporários, revelou a agência oficial Xinhua.
Em Macau, oito pessoas morreram e uma delas foi vitimada pelo desabamento de um muro, enquanto outra caiu do quarto andar de um prédio e uma terceira, um turista chinês, foi atropelada por um caminhão.
O governo informou ainda que o corpo de um homem foi encontrado em um estacionamento na manhã desta quinta-feira, sem dar maiores detalhes.
Três homens - com idades entre 30 e 65 anos - também estão entre as vítimas.
A energia elétrica foi cortada em vários pontos de Macau, mas a maioria dos cassinos, como o gigantesco Venetian, permaneceram abertos graças aos geradores.
O Grande Lisboa, no entanto, teve que interromper as mesas de jogo e fechar os restaurantes por falta de energia elétrica.
As autoridades de Macau se viram obrigadas a limitar o fornecimento de água potável.
Em Hong Kong, o tufão Hato também provocou estragos, deixando 120 feridos e mais de 300 desabrigados.
Um homem de 83 anos morreu no mar, mas as autoridades concluíram que foi um suicídio.
Os fortes ventos e as chuvas torrenciais provocaram a suspensão de vários voos e o fechamento da Bolsa.
A meteorologia elevou o nível de alerta ao grau 10, o máximo.
Esta é a primeira vez em cinco anos que as autoridades recorrem a este nível de alerta, e a terceira desde 1997, quando a ex-colônia britânica foi devolvida a China.
Ondas gigantes foram registradas e vários bairros ficaram inundados.
As rajadas de vento chegaram a 207 km/h e derrubaram janelas e vitrines, assim como árvores.
"Estava na varanda quando uma árvore passou voando diante de casa", disse David Colson, morador de Yuen Long, noroeste de Hong Kong.
Exceto por alguns aventureiros que tentavam filmar o tufão, as ruas de Hong Kong estavam desertas.
A companhia Cathay Pacific cancelou a maioria dos voos previstos para esta quarta-feira, uma medida também adotada pela Hong Kong Airlines.
O aeroporto de Hong Kong informou que 420 voos foram cancelados.
O tufão passou a 60 km de Hong Kong antes de tocar a terra em Zhuhai, sul da China, onde milhares de pessoas já haviam abandonado suas casas por precaução, informou a agência Xinhua.
Hong Kong é afetado com frequência por tufões entre julho e outubro, mas um impacto direto como o provocado pelo Hato é incomum.
Em 1962, o tufão Wanda, com ventos de 284 km/h, atou 130 pessoas e deixou 72.000 desabrigados.
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