Pico de demanda de energia na Europa mudará do inverno para o verão (estudo)
Miami, 28 Ago 2017 (AFP) - Até o final do século, as mudanças climáticas provavelmente mudarão o pico de demanda de eletricidade na Europa dos invernos para os verões, à medida que mais pessoas usarem o ar condicionado para mitigar o calor, alertaram pesquisadores nesta segunda-feira.
Compreender como a demanda de energia mudará nas próximas décadas à medida que o planeta aquecer é crucial nos 35 países da Europa, que representam o terceiro maior mercado de eletricidade do mundo.
"Encontramos aumentos significativos no pico de carga diário médio e no consumo geral de eletricidade no sul e no oeste da Europa", afirmou o estudo publicado na revista americana revisada por pares Proceedings of the National Academy of Sciences.
Portugal e Espanha poderiam esperar que a demanda por eletricidade aumente entre 3% e 7%.
Enquanto isso, há previsão de "reduções significativas" para o norte da Europa, com uma queda de 2% a 6% na Suécia e na Noruega.
O efeito projetado para o consumo total da Europa é quase zero, mas "a significativa polarização e as mudanças sazonais no pico de demanda e consumo têm importantes consequências".
As usinas elétricas podem precisar se adaptar ou ser movidas para atender a uma capacidade de geração de pico dispendiosa, novas infraestruturas de transmissão podem ter que ser construídas, e novas políticas de eficiência energética criadas, disse o estudo.
"O uso total de eletricidade parece ser menor nos dias com uma temperatura máxima de cerca de 22 graus Celsius e aumenta quando esta temperatura máxima diária sobe ou cai", disse a autora principal do estudo, Leonie Wenz, do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático.
As ondas de calor podem ser mortais, e os dias quentes de verão podem diminuir a produtividade.
"Há agora ampla evidência de que, quando está quente, a qualidade do ar sofre, as pessoas ficam mais estressadas, agressivas, violentas e menos produtivas, as taxas de mortalidade e criminalidade aumentam", disse o coautor do estudo Max Auffhammer, da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
"Todos os setores da economia são afetados pelo estresse térmico, do setor residencial ao comercial, agrícola e industrial", acrescentou.
Compreender como a demanda de energia mudará nas próximas décadas à medida que o planeta aquecer é crucial nos 35 países da Europa, que representam o terceiro maior mercado de eletricidade do mundo.
"Encontramos aumentos significativos no pico de carga diário médio e no consumo geral de eletricidade no sul e no oeste da Europa", afirmou o estudo publicado na revista americana revisada por pares Proceedings of the National Academy of Sciences.
Portugal e Espanha poderiam esperar que a demanda por eletricidade aumente entre 3% e 7%.
Enquanto isso, há previsão de "reduções significativas" para o norte da Europa, com uma queda de 2% a 6% na Suécia e na Noruega.
O efeito projetado para o consumo total da Europa é quase zero, mas "a significativa polarização e as mudanças sazonais no pico de demanda e consumo têm importantes consequências".
As usinas elétricas podem precisar se adaptar ou ser movidas para atender a uma capacidade de geração de pico dispendiosa, novas infraestruturas de transmissão podem ter que ser construídas, e novas políticas de eficiência energética criadas, disse o estudo.
"O uso total de eletricidade parece ser menor nos dias com uma temperatura máxima de cerca de 22 graus Celsius e aumenta quando esta temperatura máxima diária sobe ou cai", disse a autora principal do estudo, Leonie Wenz, do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático.
As ondas de calor podem ser mortais, e os dias quentes de verão podem diminuir a produtividade.
"Há agora ampla evidência de que, quando está quente, a qualidade do ar sofre, as pessoas ficam mais estressadas, agressivas, violentas e menos produtivas, as taxas de mortalidade e criminalidade aumentam", disse o coautor do estudo Max Auffhammer, da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
"Todos os setores da economia são afetados pelo estresse térmico, do setor residencial ao comercial, agrícola e industrial", acrescentou.
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