Melhor uso da água escassa é essencial para futuro do Oriente Médio (BM)
Washington, 29 Ago 2017 (AFP) - A estabilidade política e o crescimento econômico do Oriente Médio e do norte da África poderiam depender de uma melhor administração dos seus escassos recursos de água, disse o Banco Mundial (BM) em um relatório nesta terça-feira.
Com baixo acesso à água e más condições sanitárias, a região sofre perdas anuais de cerca de 21 bilhões de dólares, segundo o relatório, publicado durante a "Semana da água", que começou na segunda-feira em Estocolmo focada em encontrar soluções inovadoras para estas questões.
Essa estimativa inclui custos de saúde e perda de produtividade devido a doenças e morte prematura associadas à água, disse à AFP Anders Jagerskog, especialista do BM.
Hafez Ghanem, vice-presidente do Banco Mundial para o Oriente Médio e o norte da África, disse que a região está vivendo além das suas capacidades em termos de água.
"Se pensamos nos recursos de água como uma conta bancária, então a região está agora seriamente deficitária", disse em uma declaração, e acrescentou que consumir água mais rápido do que esta pode ser reabastecida prejudica a riqueza e a resiliência a longo prazo da região.
A escassez de água pode, ainda, gerar conflitos, segundo o relatório.
A "fragilidade e o conflito" na região podem ser devido à "incapacidade dos governos para manejar a escassez de água", disse à AFP Claudia Sadoff, líder do estudo.
A solução passa por melhorar os métodos de administração da água, segundo os especialistas.
Mais de 60% da população da região vive em zonas onde a falta de água é alta ou muito alta, em comparação com apenas 35% no resto do mundo.
Apesar da escassez de água, as autoridades regionais mantém os custos de consumo mais baixos do mundo, o que desencoraja o uso eficiente desse recurso, segundo os autores.
Tarifas mais realistas poderiam motivar o público a reduzir seu consumo e gerar rendimentos que ajudem a pagar pelo estabelecimento de medidas de proteção e pela infraestrutura necessária, disseram.
Guangzhe Chen, líder do departamento do BM encarregado das práticas sobre o uso da água, também recomendou o uso de métodos menos convencionais para obter o recurso, como a reciclagem e a dessalinização.
Atualmente, mais da metade da água desperdiçada na região é despejada no meio ambiente sem ser tratada, o que resulta em perdas e riscos para a saúde.
Com baixo acesso à água e más condições sanitárias, a região sofre perdas anuais de cerca de 21 bilhões de dólares, segundo o relatório, publicado durante a "Semana da água", que começou na segunda-feira em Estocolmo focada em encontrar soluções inovadoras para estas questões.
Essa estimativa inclui custos de saúde e perda de produtividade devido a doenças e morte prematura associadas à água, disse à AFP Anders Jagerskog, especialista do BM.
Hafez Ghanem, vice-presidente do Banco Mundial para o Oriente Médio e o norte da África, disse que a região está vivendo além das suas capacidades em termos de água.
"Se pensamos nos recursos de água como uma conta bancária, então a região está agora seriamente deficitária", disse em uma declaração, e acrescentou que consumir água mais rápido do que esta pode ser reabastecida prejudica a riqueza e a resiliência a longo prazo da região.
A escassez de água pode, ainda, gerar conflitos, segundo o relatório.
A "fragilidade e o conflito" na região podem ser devido à "incapacidade dos governos para manejar a escassez de água", disse à AFP Claudia Sadoff, líder do estudo.
A solução passa por melhorar os métodos de administração da água, segundo os especialistas.
Mais de 60% da população da região vive em zonas onde a falta de água é alta ou muito alta, em comparação com apenas 35% no resto do mundo.
Apesar da escassez de água, as autoridades regionais mantém os custos de consumo mais baixos do mundo, o que desencoraja o uso eficiente desse recurso, segundo os autores.
Tarifas mais realistas poderiam motivar o público a reduzir seu consumo e gerar rendimentos que ajudem a pagar pelo estabelecimento de medidas de proteção e pela infraestrutura necessária, disseram.
Guangzhe Chen, líder do departamento do BM encarregado das práticas sobre o uso da água, também recomendou o uso de métodos menos convencionais para obter o recurso, como a reciclagem e a dessalinização.
Atualmente, mais da metade da água desperdiçada na região é despejada no meio ambiente sem ser tratada, o que resulta em perdas e riscos para a saúde.
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