Represa danificada pelo furacão Maria ameaça 70.000 pessoas em Porto Rico
San Juan, 23 Set 2017 (AFP) - Mais de 70.000 habitantes receberam ordens de evacuar a região noroeste de Porto Rico pelos danos causados em uma represa que pode se romper, mais um capítulo da série de calamidades provocadas pelo furacão Maria, que neste sábado se deslocava para mar aberto.
O Serviço de Nacional de Meteorologia (NWS) emitiu um alerta de advertência de inundações para quem reside na zona do rio Guajataca e afirmou que a represa local corre o risco de se romper por completo.
"Todas as áreas ao redor do rio Guajataca devem ser evacuadas AGORA. Suas vidas correm PERIGO", alertou o NWS, acrescentando que a cheia do rio já está em andamento.
O governador Ricardo Rosselló ordenou a evacuação dos mais de 70.000 habitantes da área.
O chefe da Defesa Civil, Héctor Pesquera, afirmou que uma zona de escape que normalmente libera água da represa de forma controlada não estava funcionando, segundo o jornal El Vocero.
Imagens do WeatherNation TV mostravam como a água saía aos borbotões pela rampa de um canal da represa, levando consigo pedaços de terra que faz parte da vegetação inclinada que circunda a represa.
No início deste sábado, o NWS estendeu o alerta aos municípios de Quebradillas e Isabela, onde vivem outras 8.000 pessoas.
Porto Rico enfrenta as perigosas inundações provocadas pelas chuvas do furacão Maria, que atravessou a ilha na quarta-feira (20) deixando a população sem energia elétrica, água potável e incomunicável.
Treze pessoas morreram e 700 foram resgatadas depois da passagem de Maria, que deixou o território americano na mais completa falta de eletricidade, água potável e comunicações.
O presidente americano, Donald Trump, declarou o território "zona de grande desastre", o que libera fundos ilimitados de ajuda federal para a ilha.
- Passagem pelo Caribe -Em seu boletim das 9H00 GMT (6H00 no horário de Brasília), o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, com sede em Miami, acrescentou que Maria se dirigia ao Atlântico, para o oeste, se distanciando das Bahamas, onde suspenderam as advertências em relação ao furacão: um alívio para esse arquipélago que foi duramente atingido por Irma dias antes.
Na República Dominicana, o ciclone deixou cerca de 140.000 pessoas sem energia e causou inundações.
Foram ordenadas evacuações em 26 das 32 províncias do país, mais de 18.000 pessoas tiveram que deixar as suas casas, uma ponte caiu e quase 4.000 residências sofreram danos.
Após a passagem pelas Pequenas Antilhas, o Maria deixou uma situação catastrófica em Dominica, uma pequena ilha do Caribe onde foram registrados 15 mortos e cerca de vinte desaparecidos.
O furacão Maria deixou um total de 33 mortos por sua passagem Caribe: aos de Porto Rico se somam duas vítimas em Guadalupe, 15 em Dominica e três no Haiti.
bur-lm/ja/fj/yow/cn/bn/
O Serviço de Nacional de Meteorologia (NWS) emitiu um alerta de advertência de inundações para quem reside na zona do rio Guajataca e afirmou que a represa local corre o risco de se romper por completo.
"Todas as áreas ao redor do rio Guajataca devem ser evacuadas AGORA. Suas vidas correm PERIGO", alertou o NWS, acrescentando que a cheia do rio já está em andamento.
O governador Ricardo Rosselló ordenou a evacuação dos mais de 70.000 habitantes da área.
O chefe da Defesa Civil, Héctor Pesquera, afirmou que uma zona de escape que normalmente libera água da represa de forma controlada não estava funcionando, segundo o jornal El Vocero.
Imagens do WeatherNation TV mostravam como a água saía aos borbotões pela rampa de um canal da represa, levando consigo pedaços de terra que faz parte da vegetação inclinada que circunda a represa.
No início deste sábado, o NWS estendeu o alerta aos municípios de Quebradillas e Isabela, onde vivem outras 8.000 pessoas.
Porto Rico enfrenta as perigosas inundações provocadas pelas chuvas do furacão Maria, que atravessou a ilha na quarta-feira (20) deixando a população sem energia elétrica, água potável e incomunicável.
Treze pessoas morreram e 700 foram resgatadas depois da passagem de Maria, que deixou o território americano na mais completa falta de eletricidade, água potável e comunicações.
O presidente americano, Donald Trump, declarou o território "zona de grande desastre", o que libera fundos ilimitados de ajuda federal para a ilha.
- Passagem pelo Caribe -Em seu boletim das 9H00 GMT (6H00 no horário de Brasília), o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, com sede em Miami, acrescentou que Maria se dirigia ao Atlântico, para o oeste, se distanciando das Bahamas, onde suspenderam as advertências em relação ao furacão: um alívio para esse arquipélago que foi duramente atingido por Irma dias antes.
Na República Dominicana, o ciclone deixou cerca de 140.000 pessoas sem energia e causou inundações.
Foram ordenadas evacuações em 26 das 32 províncias do país, mais de 18.000 pessoas tiveram que deixar as suas casas, uma ponte caiu e quase 4.000 residências sofreram danos.
Após a passagem pelas Pequenas Antilhas, o Maria deixou uma situação catastrófica em Dominica, uma pequena ilha do Caribe onde foram registrados 15 mortos e cerca de vinte desaparecidos.
O furacão Maria deixou um total de 33 mortos por sua passagem Caribe: aos de Porto Rico se somam duas vítimas em Guadalupe, 15 em Dominica e três no Haiti.
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