Trump faz novo gesto e acelera envio de ajuda a Porto Rico
San Juan, 28 Set 2017 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, fez um novo gesto nesta quinta-feira em prol de Porto Rico, onde os danos do furacão Maria se comparam aos do Katrina em Nova Orleans em 2005, e anunciou a flexibilização temporária das restrições marítimas para acelerar a ajuda à ilha.
Criticado pela lentidão da assistência fornecida por sua administração ao território americano do Caribe, Trump anunciou na terça-feira que em 3 de outubro viajará para Porto Rico.
O presidente flexibilizou nesta quinta-feira as restrições em matéria de transporte marítimo dispostas por uma lei chamada "Jones Act", instaurada em 1920, que exige que as mercadorias levadas entre portos americanos o sejam em navios americanos operados por americanos.
A flexibilização dessas restrições para a ilha e seus 3,4 milhões de habitantes "entrará em vigor imediatamente", afirmou à AFP Sarah Huckabee Sanders, porta-voz do Executivo americano. O Departamento de Segurança Interior assinalou, no entanto, que tais restrições serão flexibilizadas apenas durante 10 dias.
O senador republicano John McCain, a representante democrata Nydia Velazquez, o governador de Porto Rico Ricardo Rossello, e a prefeita da capital San Juan Carmen Yulin Cruz, pressionaram Trump para que retirasse o impedimento ao envio de ajuda à ilha.
"Senhor presidente, não flexibilizar essas leis de cabotagem é imoral. É uma ação de repressão financeira que somente conseguirá agravar a nossa crise", tuitou na quarta-feira Yulin Cruz, que nesta quinta comemorou o anúncio da Casa Branca.
"É uma ação de justiça", disse a prefeita à emissora CNN, afirmando que a lei vigente encarecia todos os bens que chegam por mar entre 30% e 33%.
"É o momento de os produtos de primeira necessidade chegarem às mãos das pessoas", se queixou, lamentando os 3.000 contêineres de ajuda que se encontram bloqueados no porto de San Juan por conta do desacordo com a administração sobre sua distribuição.
O Departamento de Defesa assegurou nesta quinta em comunicado que continuava "com as operações de socorro em curso e nos preparamos para enviar rapidamente uma capacidade de resposta suplementar", indicando que a prioridade era o envio de gasolina e produtos de primeira necessidade.
Mas o general reformado Russel Honore, responsável em 2005 pelas operações militares após a passagem do furacão Katrina por Nova Orleans, considerou que a administração reagiu muito tarde.
"Porto Rico é uma missão maior e mais difícil que a do Katrina", assinalou Honore à emissora NPR, comparando a situação atual na ilha com o furacão que matou pelo menos 1.800 pessoas na Louisiana.
Uma semana após a passagem de Maria, a ajuda chega lentamente à ilha, que tem problemas de fornecimento de água potável, eletricidade e gasolina. As operações de limpeza também são realizadas com lentidão e longas filas se formam a cada dia em frente às lojas, onde a água, o combustível e o gelo estão racionados.
Criticado pela lentidão da assistência fornecida por sua administração ao território americano do Caribe, Trump anunciou na terça-feira que em 3 de outubro viajará para Porto Rico.
O presidente flexibilizou nesta quinta-feira as restrições em matéria de transporte marítimo dispostas por uma lei chamada "Jones Act", instaurada em 1920, que exige que as mercadorias levadas entre portos americanos o sejam em navios americanos operados por americanos.
A flexibilização dessas restrições para a ilha e seus 3,4 milhões de habitantes "entrará em vigor imediatamente", afirmou à AFP Sarah Huckabee Sanders, porta-voz do Executivo americano. O Departamento de Segurança Interior assinalou, no entanto, que tais restrições serão flexibilizadas apenas durante 10 dias.
O senador republicano John McCain, a representante democrata Nydia Velazquez, o governador de Porto Rico Ricardo Rossello, e a prefeita da capital San Juan Carmen Yulin Cruz, pressionaram Trump para que retirasse o impedimento ao envio de ajuda à ilha.
"Senhor presidente, não flexibilizar essas leis de cabotagem é imoral. É uma ação de repressão financeira que somente conseguirá agravar a nossa crise", tuitou na quarta-feira Yulin Cruz, que nesta quinta comemorou o anúncio da Casa Branca.
"É uma ação de justiça", disse a prefeita à emissora CNN, afirmando que a lei vigente encarecia todos os bens que chegam por mar entre 30% e 33%.
"É o momento de os produtos de primeira necessidade chegarem às mãos das pessoas", se queixou, lamentando os 3.000 contêineres de ajuda que se encontram bloqueados no porto de San Juan por conta do desacordo com a administração sobre sua distribuição.
O Departamento de Defesa assegurou nesta quinta em comunicado que continuava "com as operações de socorro em curso e nos preparamos para enviar rapidamente uma capacidade de resposta suplementar", indicando que a prioridade era o envio de gasolina e produtos de primeira necessidade.
Mas o general reformado Russel Honore, responsável em 2005 pelas operações militares após a passagem do furacão Katrina por Nova Orleans, considerou que a administração reagiu muito tarde.
"Porto Rico é uma missão maior e mais difícil que a do Katrina", assinalou Honore à emissora NPR, comparando a situação atual na ilha com o furacão que matou pelo menos 1.800 pessoas na Louisiana.
Uma semana após a passagem de Maria, a ajuda chega lentamente à ilha, que tem problemas de fornecimento de água potável, eletricidade e gasolina. As operações de limpeza também são realizadas com lentidão e longas filas se formam a cada dia em frente às lojas, onde a água, o combustível e o gelo estão racionados.
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