Cinzas e ossos do rei Bhumibol serão conservados como relíquias na Tailândia
Bangcoc, 27 Out 2017 (AFP) - O novo rei da Tailândia recolheu nesta sexta-feira as cinzas e os ossos de seu pai, incinerado em um grande funeral, que serão conservados como relíquias.
A pira foi acesa na quinta-feira à noite a portas fechadas, após uma cerimônia que durou o dia todo, na despedida do monarca que reinou durante 70 anos no país, elevado ao status de semideus pela junta militar.
O corpo do rei Bhumibol Adulyadej, falecido em 13 de outubro de 2016 aos 88 anos, foi conservado por mais de um ano no palácio.
Nesta sexta-feira, o filho de Bhumibol, o rei Maha Vajiralongkorn, 65 anos, subiu as escadas do monumental crematório para recuperar as cinzas.
O monarca jogou água no local e depois utilizou as próprias mãos para colocar os ossos em seis urnas douradas com diamantes incrustados que serão levadas para o palácio em uma procissão.
Durante a cerimônia, o rei foi acompanhado por auxiliares que permaneceram de joelhos, como determina o rígido protocolo do palácio.
Na quinta-feira, mais de 300.000 tailandeses se reuniram, segundo as autoridades, ao longo do percurso da cerimônia funerária. Dezenas de milhares visitaram os templos de todo o país para prestar homenagem.
A adoração a Bhumibol é resultado de décadas de um culto à personalidade do monarca, que era apresentado como a garantia da estabilidade de um país marcado por profundas divisões políticas, entre ultramonárquicos e reformistas.
Para o funeral, o governo da junta militar e a monarquia, uma das mais ricas do mundo, não pouparam nos gastos: a cerimônia e a construção do crematório custaram quase 90 milhões de dólares.
bur-ssm/jv/eb/an/fp
A pira foi acesa na quinta-feira à noite a portas fechadas, após uma cerimônia que durou o dia todo, na despedida do monarca que reinou durante 70 anos no país, elevado ao status de semideus pela junta militar.
O corpo do rei Bhumibol Adulyadej, falecido em 13 de outubro de 2016 aos 88 anos, foi conservado por mais de um ano no palácio.
Nesta sexta-feira, o filho de Bhumibol, o rei Maha Vajiralongkorn, 65 anos, subiu as escadas do monumental crematório para recuperar as cinzas.
O monarca jogou água no local e depois utilizou as próprias mãos para colocar os ossos em seis urnas douradas com diamantes incrustados que serão levadas para o palácio em uma procissão.
Durante a cerimônia, o rei foi acompanhado por auxiliares que permaneceram de joelhos, como determina o rígido protocolo do palácio.
Na quinta-feira, mais de 300.000 tailandeses se reuniram, segundo as autoridades, ao longo do percurso da cerimônia funerária. Dezenas de milhares visitaram os templos de todo o país para prestar homenagem.
A adoração a Bhumibol é resultado de décadas de um culto à personalidade do monarca, que era apresentado como a garantia da estabilidade de um país marcado por profundas divisões políticas, entre ultramonárquicos e reformistas.
Para o funeral, o governo da junta militar e a monarquia, uma das mais ricas do mundo, não pouparam nos gastos: a cerimônia e a construção do crematório custaram quase 90 milhões de dólares.
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