Casa Branca: Tillerson continua à frente do Departamento de Estado
Washington, 30 Nov 2017 (AFP) - Rex Tillerson "continua à frente do Departamento de Estado", afirmou nesta quinta-feira (30) a Casa Branca, ao desmentir insistentes e generalizados rumores sobre sua demissão iminente por conta de desacordos com o presidente Donald Trump.
Em uma sucinta nota oficial, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, também declarou que "não há anúncios" formulados sobre mudanças no gabinete.
De acordo com Sanders, todo o gabinete de ministros de Trump "está concentrado em completar este incrivelmente bem-sucedido primeiro ano" de governo.
Pouco antes, ao receber no Salão Oval o príncipe Salman bin Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein, Trump foi questionado sobre os boatos da demissão iminente de Tillerson, mas se limitou a responder que o chefe da diplomacia "está aqui" na Casa Branca.
Mais cedo nesta quinta, o jornal The New York Times anunciou que a Casa Branca estava avaliando substituir em breve o o chefe da diplomacia americana pelo atual diretor da CIA, Mike Pompeo.
Segundo o periódico, citando fontes próximas, o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, já havia apresentado a transição, que deveria ser realizada "nas próximas semanas".
Para além do desmentido da Presidência, o esfriamento das relações entre Trump e Tillerson, milionário ex-diretor da gigante petroleira ExxonMobil, já se tornou um assunto evidente que o governo não consegue esconder.
Junto com as diferenças públicas sobre as relações entre Estados Unidos e Irã, o núcleo mais grave de divergências está no tratamento da crise com a Coreia do Norte.
Em mensagens no Twitter, Trump chegou a dizer que Tillerson estava "perdendo tempo" procurando um canal diplomático com a Coreia do Norte.
Nesse contexto, circularam depoimentos sobre uma reação de Tillerson em uma reunião particular, na qual teria chamado o presidente de "idiota".
Na terça-feira, pouco após a Coreia do Norte realizar um teste com um míssil balístico intercontinental que caiu no Mar do Japão, Trump comentou que ele e sua equipe de assessores militares definiriam uma resposta: "nos ocuparemos disso", disse.
No entanto, no mesmo dia, Tillerson apontou que "as opções diplomáticas" para resolver a crise com a Coreia do Norte continuam "sobre a mesa por enquanto".
Em uma sucinta nota oficial, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, também declarou que "não há anúncios" formulados sobre mudanças no gabinete.
De acordo com Sanders, todo o gabinete de ministros de Trump "está concentrado em completar este incrivelmente bem-sucedido primeiro ano" de governo.
Pouco antes, ao receber no Salão Oval o príncipe Salman bin Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein, Trump foi questionado sobre os boatos da demissão iminente de Tillerson, mas se limitou a responder que o chefe da diplomacia "está aqui" na Casa Branca.
Mais cedo nesta quinta, o jornal The New York Times anunciou que a Casa Branca estava avaliando substituir em breve o o chefe da diplomacia americana pelo atual diretor da CIA, Mike Pompeo.
Segundo o periódico, citando fontes próximas, o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, já havia apresentado a transição, que deveria ser realizada "nas próximas semanas".
Para além do desmentido da Presidência, o esfriamento das relações entre Trump e Tillerson, milionário ex-diretor da gigante petroleira ExxonMobil, já se tornou um assunto evidente que o governo não consegue esconder.
Junto com as diferenças públicas sobre as relações entre Estados Unidos e Irã, o núcleo mais grave de divergências está no tratamento da crise com a Coreia do Norte.
Em mensagens no Twitter, Trump chegou a dizer que Tillerson estava "perdendo tempo" procurando um canal diplomático com a Coreia do Norte.
Nesse contexto, circularam depoimentos sobre uma reação de Tillerson em uma reunião particular, na qual teria chamado o presidente de "idiota".
Na terça-feira, pouco após a Coreia do Norte realizar um teste com um míssil balístico intercontinental que caiu no Mar do Japão, Trump comentou que ele e sua equipe de assessores militares definiriam uma resposta: "nos ocuparemos disso", disse.
No entanto, no mesmo dia, Tillerson apontou que "as opções diplomáticas" para resolver a crise com a Coreia do Norte continuam "sobre a mesa por enquanto".
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