Trump se aproxima de vitória: Senado vai votar reforma fiscal
Washington, 30 Nov 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se aproxima de uma vitória política no Senado, cuja maioria republicana, apesar das possíveis deserções, deve aprovar nesta sexta-feira (1º).
Analistas estimam que o texto será sancionado com apenas um ou dois votos de diferença, e a votação deve acontecer nesta quinta e sexta-feira.
Nos corredores do Capitólio, ainda está vivo o drama de meses atrás, quando três senadores republicanos mudaram de posição no último minuto e impediram a revogação do sistema de saúde conhecido como Obamacare, uma das principais promessas de campanha de Trump.
Desta vez, a maioria republicana se mostra mais unida com a filosofia da reforma tributária, que contém fortes cortes de impostos a pessoas e empresas e que simplifica normas e trâmites fiscais. A meta é aliviar a classe média e estimular o crescimento da economia.
Contudo, ninguém pode garantir que os 52 senadores republicanos votarão a favor do projeto.
Vários republicanos se inquietam ao ver companheiros de partidos se afastarem da ortodoxia orçamentária que defendiam na era de Barack Obama.
A reforma será posta em votação pode aumentar o endividamento dos Estados Unidos em 1 bilhão de dólares em dez anos, e isso gera preocupações.
Outros republicanos negociam seu voto em troca de modificações, como, por exemplo, vantagens para famílias com crianças, ou a obrigação de ter um seguro de saúde - um dos pilares do Obamacare. Até mesmo a taxa final do imposto sobre as empresas poderia ser de 21% ou 22%, em vez dos 20% pedidos por Trump. Atualmente, é de 35%.
"Os republicanos têm o Senado, têm a Câmara de Representantes, têm a Casa Branca. Isso é muito raro. Temos que aproveitar essa oportunidade para liberar nossa economia", disse nesta quarta-feira Trump em um discurso.
E, num tom próximo ao da campanha eleitoral, afirmou: "vamos continuar a ganhar e ganhar e ganhar e ganhar".
- Primeira reforma desde 1986 -Se o Senado aprovar o texto, ele em seguida terá que ser equilibrado com o aprovado há duas semanas pela Câmara dos deputados. Os dois projetos têm algumas diferenças.
Os líderes republicanos estão intimidando suas bancadas para não derrubarem a reforma tributária por causa de detalhes. Eles lembram o preço disso pode ser cobrado nas eleições legislativas do ano que vem.
O senador republicano Lindsey Graham usou essa metáfora: "52 pessoas querem comprar um carro. Talvez nem todos estejamos de acordo quanto à cor, ou ao modelo, mas se não comprarmos o carro, todos teremos que andar à pé. E a maioria das pessoas prefere ter um carro a andar à pé".
Unida contra a reforma tributária, a oposição democrata vai argumentar que a reforma é muito cara e que só beneficiará os ricos.
Análises mostram que todos os níveis de renda irão ganhar poder de compra, mas os 5% mais ricos se beneficiarão mais.
No entanto, até 2027, 50% dos contribuintes pagarão mais impostos do que hoje, de acordo com o Centro de Política Fiscal.
A dúvida é se os republicanos vão seguir as orientações, ou não.
"Sou otimista e acho que a tributação será reformada pela primeira vez em 31 anos", disse o líder dos senadores republicanos Mitch McConnell.
Analistas estimam que o texto será sancionado com apenas um ou dois votos de diferença, e a votação deve acontecer nesta quinta e sexta-feira.
Nos corredores do Capitólio, ainda está vivo o drama de meses atrás, quando três senadores republicanos mudaram de posição no último minuto e impediram a revogação do sistema de saúde conhecido como Obamacare, uma das principais promessas de campanha de Trump.
Desta vez, a maioria republicana se mostra mais unida com a filosofia da reforma tributária, que contém fortes cortes de impostos a pessoas e empresas e que simplifica normas e trâmites fiscais. A meta é aliviar a classe média e estimular o crescimento da economia.
Contudo, ninguém pode garantir que os 52 senadores republicanos votarão a favor do projeto.
Vários republicanos se inquietam ao ver companheiros de partidos se afastarem da ortodoxia orçamentária que defendiam na era de Barack Obama.
A reforma será posta em votação pode aumentar o endividamento dos Estados Unidos em 1 bilhão de dólares em dez anos, e isso gera preocupações.
Outros republicanos negociam seu voto em troca de modificações, como, por exemplo, vantagens para famílias com crianças, ou a obrigação de ter um seguro de saúde - um dos pilares do Obamacare. Até mesmo a taxa final do imposto sobre as empresas poderia ser de 21% ou 22%, em vez dos 20% pedidos por Trump. Atualmente, é de 35%.
"Os republicanos têm o Senado, têm a Câmara de Representantes, têm a Casa Branca. Isso é muito raro. Temos que aproveitar essa oportunidade para liberar nossa economia", disse nesta quarta-feira Trump em um discurso.
E, num tom próximo ao da campanha eleitoral, afirmou: "vamos continuar a ganhar e ganhar e ganhar e ganhar".
- Primeira reforma desde 1986 -Se o Senado aprovar o texto, ele em seguida terá que ser equilibrado com o aprovado há duas semanas pela Câmara dos deputados. Os dois projetos têm algumas diferenças.
Os líderes republicanos estão intimidando suas bancadas para não derrubarem a reforma tributária por causa de detalhes. Eles lembram o preço disso pode ser cobrado nas eleições legislativas do ano que vem.
O senador republicano Lindsey Graham usou essa metáfora: "52 pessoas querem comprar um carro. Talvez nem todos estejamos de acordo quanto à cor, ou ao modelo, mas se não comprarmos o carro, todos teremos que andar à pé. E a maioria das pessoas prefere ter um carro a andar à pé".
Unida contra a reforma tributária, a oposição democrata vai argumentar que a reforma é muito cara e que só beneficiará os ricos.
Análises mostram que todos os níveis de renda irão ganhar poder de compra, mas os 5% mais ricos se beneficiarão mais.
No entanto, até 2027, 50% dos contribuintes pagarão mais impostos do que hoje, de acordo com o Centro de Política Fiscal.
A dúvida é se os republicanos vão seguir as orientações, ou não.
"Sou otimista e acho que a tributação será reformada pela primeira vez em 31 anos", disse o líder dos senadores republicanos Mitch McConnell.
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