Volta à França alpinista resgatada na 'montanha assassina' do Paquistão
Sallanches, França, 31 Jan 2018 (AFP) - A alpinista Élisabeth Revol voltou à França na noite desta terça-feira (30), após ter sido resgatada in extremis quando descia o Nanga Parbat, conhecida como a "montanha assassina", no Paquistão.
Revol foi resgatada por quatro alpinistas poloneses que realizaram uma ascensão sem precedentes de noite nesta montanha, a nona mais alta do mundo.
A expedição polonesa não pôde, no entanto, salvar seu companheiro de corda, o polonês Tomek Mackiewicz, que ficou bloqueado mais em cima.
A escaladora francesa, de 37 anos, partiu do Paquistão nesta terça-feira de manhã, e aterrissou à noite na Suíça, de onde foi trasladada à localidade francesa de Sallanches, no outro lado da fronteira. Lá, foi hospitalizada em um centro especializado em patologias da montanha e do frio.
Revol sofre congelamento nas mãos e no pé esquerdo. Depois de ter recebido um primeiro tratamento em Islamabad, será aplicado um protocolo especial a estas extremidades para tentar evitar a amputação. Ela também receberá ajuda psicológica.
"Sofreu um estresse que vai além do congelamento", disse à imprensa o médico Frédéric Champly, que supervisionará seu tratamento, acrescentando, no entanto, que os alpinistas costumam ter "perfis psicológicos fortes".
Élisabeth Revol tentava pela segunda vez em inverno fazer a subida extremamente difícil do Nanga Parbat. Mackiewicz, de 43 anos, estava na sétima tentativa em inverno.
Um espanhol e um argentino desapareceram em junho quando tentavam chegar ao topo do Nanga Parbat, cujo nome significa "a montanha nua".
Em fevereiro de 2016, o italiano Simone Moro, o espanhol Álex Txikon e o paquistanês Ali Sadpara conseguiram realizar a primeira subida em inverno desta montanha.
Revol foi resgatada por quatro alpinistas poloneses que realizaram uma ascensão sem precedentes de noite nesta montanha, a nona mais alta do mundo.
A expedição polonesa não pôde, no entanto, salvar seu companheiro de corda, o polonês Tomek Mackiewicz, que ficou bloqueado mais em cima.
A escaladora francesa, de 37 anos, partiu do Paquistão nesta terça-feira de manhã, e aterrissou à noite na Suíça, de onde foi trasladada à localidade francesa de Sallanches, no outro lado da fronteira. Lá, foi hospitalizada em um centro especializado em patologias da montanha e do frio.
Revol sofre congelamento nas mãos e no pé esquerdo. Depois de ter recebido um primeiro tratamento em Islamabad, será aplicado um protocolo especial a estas extremidades para tentar evitar a amputação. Ela também receberá ajuda psicológica.
"Sofreu um estresse que vai além do congelamento", disse à imprensa o médico Frédéric Champly, que supervisionará seu tratamento, acrescentando, no entanto, que os alpinistas costumam ter "perfis psicológicos fortes".
Élisabeth Revol tentava pela segunda vez em inverno fazer a subida extremamente difícil do Nanga Parbat. Mackiewicz, de 43 anos, estava na sétima tentativa em inverno.
Um espanhol e um argentino desapareceram em junho quando tentavam chegar ao topo do Nanga Parbat, cujo nome significa "a montanha nua".
Em fevereiro de 2016, o italiano Simone Moro, o espanhol Álex Txikon e o paquistanês Ali Sadpara conseguiram realizar a primeira subida em inverno desta montanha.
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