Universidade cria jogo sobre 'fake news' para combater a desinformação
Londres, 20 Fev 2018 (AFP) - Um jogo lançado nesta terça-feira pela Universidade de Cambridge permite divulgar teorias da conspiração. notícias falsas e propaganda para entrar na pele dos criadores da desinformação e combatê-los de modo mais eficiente.
A ferramenta foi criada por pesquisadores da prestigiosa universidade inglesa em colaboração com o grupo de jornalistas holandeses DROG.
Disponível na página fakenewsgame.org, o jogo convida os usuários a criar um meio de comunicação fictício na internet e divulgar notícias falsas, com o objetivo de atrair uma grande audiência.
Os jogadores podem recorrer a um exército de contas falsas nas redes sociais, alterar imagens ou difundir artigos pouco rigorosos para alcançar seus objetivos.
"Se você sabe como é estar na pele de uma pessoa que tenta ativamente te enganar, sua capacidade de perceber e resistir a tais técnicas aumenta", afirmou em um comunicado Sander van del Linden, diretor do Laboratório de Tomada de Decisões da Universidade de Cambridge, que trabalha com a "teoria da da inoculação".
"Nós queremos ajudar a desenvolver 'anticorpos mentais' que possam fornecer alguma imunidade contra a difusão rápida de informações falsas", completou.
Quase 100 adolescentes holandeses de uma escola do ensino médio participaram de um estudo com o jogo e aqueles que compreenderam as técnicas passaram a dar menos credibilidade às 'fake news'.
"Uma vacina biológica administra uma pequena dose da doença para construir imunidade", disse Van Der Linden.
"De modo similar, a teoria da inoculação sugere que a exposição a uma versão fraca ou desmistificada de um argumento torna mais fácil refutar quando você é confrontado com alegações mais persuasivas".
A ferramenta foi criada por pesquisadores da prestigiosa universidade inglesa em colaboração com o grupo de jornalistas holandeses DROG.
Disponível na página fakenewsgame.org, o jogo convida os usuários a criar um meio de comunicação fictício na internet e divulgar notícias falsas, com o objetivo de atrair uma grande audiência.
Os jogadores podem recorrer a um exército de contas falsas nas redes sociais, alterar imagens ou difundir artigos pouco rigorosos para alcançar seus objetivos.
"Se você sabe como é estar na pele de uma pessoa que tenta ativamente te enganar, sua capacidade de perceber e resistir a tais técnicas aumenta", afirmou em um comunicado Sander van del Linden, diretor do Laboratório de Tomada de Decisões da Universidade de Cambridge, que trabalha com a "teoria da da inoculação".
"Nós queremos ajudar a desenvolver 'anticorpos mentais' que possam fornecer alguma imunidade contra a difusão rápida de informações falsas", completou.
Quase 100 adolescentes holandeses de uma escola do ensino médio participaram de um estudo com o jogo e aqueles que compreenderam as técnicas passaram a dar menos credibilidade às 'fake news'.
"Uma vacina biológica administra uma pequena dose da doença para construir imunidade", disse Van Der Linden.
"De modo similar, a teoria da inoculação sugere que a exposição a uma versão fraca ou desmistificada de um argumento torna mais fácil refutar quando você é confrontado com alegações mais persuasivas".
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