Lago boliviano Poopó dobra sua extensão após secar por mudanças climáticas
La Paz, 22 Fev 2018 (AFP) - O lago boliviano Poopó, cujas águas evaporaram há três anos até ficar quase completamente seco, conseguiu se recuperar graças às chuvas sazonais e abrange agora uma extensão de 1.300 km2, informaram nesta quinta-feira (22) as autoridades locais.
As águas do Poopó, em uma região andina mineira, alcançaram no ano passado 700 km2, o que pressagiava uma recuperação paulatina.
No entanto, este ano se pôde observar "o dobro de água em comparação com o ano passado", de acordo com fotos de satélite, disse o governador de Oruro (sudoeste), Victor Hugo Vásquez, após sobrevoar a zona.
O Poopó tinha até o início desta década cerca de 2.000 km2, mas em 2015 havia diminuído até quase desaparecer. Com a atual época de chuvas, alcançou "mais de 1.300 km2 de água", indicou Vásquez.
As águas do lago diminuíram nas últimas três décadas como efeito das mudanças climáticas. Em 1985, suas águas ocupavam uma extensão de 4.000 km2, segundo dados oficiais.
"Estaríamos falando de mais de um quarto da água que tinha há mais de 30 anos, em seus melhores momentos", disse Vásquez, ao mesmo tempo em que destacou que, levando em conta as médias de 1.600 a 2.000 km2, a recuperação é "de mais de 50%".
O governo de Oruro investiu nos últimos anos cerca de 14,3 milhões de dólares em tarefas de mitigação, como a dragagem no lago e de rios próximos.
As águas do Poopó, em uma região andina mineira, alcançaram no ano passado 700 km2, o que pressagiava uma recuperação paulatina.
No entanto, este ano se pôde observar "o dobro de água em comparação com o ano passado", de acordo com fotos de satélite, disse o governador de Oruro (sudoeste), Victor Hugo Vásquez, após sobrevoar a zona.
O Poopó tinha até o início desta década cerca de 2.000 km2, mas em 2015 havia diminuído até quase desaparecer. Com a atual época de chuvas, alcançou "mais de 1.300 km2 de água", indicou Vásquez.
As águas do lago diminuíram nas últimas três décadas como efeito das mudanças climáticas. Em 1985, suas águas ocupavam uma extensão de 4.000 km2, segundo dados oficiais.
"Estaríamos falando de mais de um quarto da água que tinha há mais de 30 anos, em seus melhores momentos", disse Vásquez, ao mesmo tempo em que destacou que, levando em conta as médias de 1.600 a 2.000 km2, a recuperação é "de mais de 50%".
O governo de Oruro investiu nos últimos anos cerca de 14,3 milhões de dólares em tarefas de mitigação, como a dragagem no lago e de rios próximos.
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