Onze milhões de pessoas têm problemas de habitação na Europa, diz relatório
Paris, 21 Mar 2018 (AFP) - Cerca de 11 milhões de pessoas têm problemas de habitação na Europa, onde o número de pessoas sem casa teve um aumento nos últimos anos, alerta um relatório publicado nesta quarta-feira.
Esta "outra Europa", a dos "desamparados" (sem domicílio pessoal, na rua, em centros de acolhimento) é refletida em estatísticas compiladas pela Federação europeia de associações nacionais (Feantsa) e a Fundação Abbé-Pierre, autoras do relatório.
O número de sem-teto aumentou na maioria dos países europeus, principalmente na Alemanha (+150% entre 2014 e 2016, onde chegou a 860.000), e na Irlanda (+145% entre 2014 e 2017, até 8.857).
Entre os países europeus, só Finlândia e Noruega conseguiram baixar o número de pessoas sem lar. A Finlândia conseguiu uma queda de 18% graças a uma política que considera a habitação como um direito fundamental e não como "um problema social inevitável" vinculado a problemas pessoais, explicam ambas as associações.
Nos outros países europeus, onde os números estão aumentando, o relatório ressalta a ausência de uma política global de luta contra este fenômeno, um 'boom' do preço da habitação e o aumento das desigualdades.
Esta "outra Europa", a dos "desamparados" (sem domicílio pessoal, na rua, em centros de acolhimento) é refletida em estatísticas compiladas pela Federação europeia de associações nacionais (Feantsa) e a Fundação Abbé-Pierre, autoras do relatório.
O número de sem-teto aumentou na maioria dos países europeus, principalmente na Alemanha (+150% entre 2014 e 2016, onde chegou a 860.000), e na Irlanda (+145% entre 2014 e 2017, até 8.857).
Entre os países europeus, só Finlândia e Noruega conseguiram baixar o número de pessoas sem lar. A Finlândia conseguiu uma queda de 18% graças a uma política que considera a habitação como um direito fundamental e não como "um problema social inevitável" vinculado a problemas pessoais, explicam ambas as associações.
Nos outros países europeus, onde os números estão aumentando, o relatório ressalta a ausência de uma política global de luta contra este fenômeno, um 'boom' do preço da habitação e o aumento das desigualdades.
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