Arábia Saudita intercepta míssil perto de Riade, diz emissora estatal
Riade, 25 Mar 2018 (AFP) - A defesa antiaérea saudita interceptou neste domingo (25) um míssil que se dirigia à capital, Riade, em um suposto ataque dos rebeldes huthis iemenitas, informou a emissora estatal Al Ajbariya.
Várias testemunhas disseram ter ouvido explosões e visto relâmpagos no céu.
"A defesa antiaérea saudita interceptou um míssil no nordeste de Riade", indicou o canal público.
Desde novembro, os rebeldes huthis lançaram vários mísseis que foram interceptados pelos sauditas.
O lançamento deste domingo coincidiu com o terceiro aniversário da intervenção no Iêmen de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, que apoia o governo contra os xiitas huthis.
Arábia Saudita e Estados Unidos acusam o Irã de fornecer armas, inclusive mísseis, aos huthis, que controlam Sana, a capital, e outros territórios do Iêmen desde setembro e 2014.
Teerã desmente essas alegações, mas um relatório de especialistas da ONU concluiu, em janeiro, que o Irã tinha violado o embargo de armas imposto ao Iêmen, permitindo que os rebeldes adquirissem drones e mísseis balísticos.
O conflito no Iêmen causou mais de 9.200 mortes e deixou cerca de 53 mil feridos em três anos, provocando "a pior crise humanitária do mundo", segundo a ONU.
bur-ac/har/lpt/mra/gm/ll
Várias testemunhas disseram ter ouvido explosões e visto relâmpagos no céu.
"A defesa antiaérea saudita interceptou um míssil no nordeste de Riade", indicou o canal público.
Desde novembro, os rebeldes huthis lançaram vários mísseis que foram interceptados pelos sauditas.
O lançamento deste domingo coincidiu com o terceiro aniversário da intervenção no Iêmen de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, que apoia o governo contra os xiitas huthis.
Arábia Saudita e Estados Unidos acusam o Irã de fornecer armas, inclusive mísseis, aos huthis, que controlam Sana, a capital, e outros territórios do Iêmen desde setembro e 2014.
Teerã desmente essas alegações, mas um relatório de especialistas da ONU concluiu, em janeiro, que o Irã tinha violado o embargo de armas imposto ao Iêmen, permitindo que os rebeldes adquirissem drones e mísseis balísticos.
O conflito no Iêmen causou mais de 9.200 mortes e deixou cerca de 53 mil feridos em três anos, provocando "a pior crise humanitária do mundo", segundo a ONU.
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