UE descarta avançar no processo de adesão da Turquia
Estrasburgo, França, 17 Abr 2018 (AFP) - A União Europeia (UE) descartou nesta terça-feira (17) abrir novos capítulos nas negociações de adesão com a Turquia, ao avaliar que as recentes ações de Ancara no Mar Egeu "não são propícias" para manter "boas relações" com seus vizinhos europeus.
"As tensões no Mar Egeu e no Mediterrâneo oriental (...) minaram a segurança e a estabilidade regionais", segundo um último informe de avaliação da Comissão Europeia sobre os países candidatos à adesão.
A Turquia, que começou a negociar sua adesão à UE em 2005, é um "parceiro determinante" e um "ator-chave", mas "não chegou o momento de abrir um novo capítulo nas negociações", explicou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, em Estrasburgo (nordeste da França).
A análise do Executivo comunitário "mostra que o país continua distanciando-se a passos largos da UE, especialmente em relação ao Estado de direito e aos direitos fundamentais", acrescentou o comissário europeu de Negociações de Ampliação, Johannes Hahn.
O Ministério turco de Relações Exteriores classificou como "inaceitáveis" alguns "comentários e acusações contra a Turquia no relatório".
O vice-primeiro-ministro do país, Bekir Bozdag garantiu que ser um membro pleno da União Europeia continua sendo "o objetivo da Turquia". "Não temos intenção de renunciar", acrescentou Bozdag, que também é porta-voz do governo.
As negociações com Ancara, nas quais já foram abertos 16 de 33 capítulos, estão paralisadas há anos e as relações com a UE se degradaram ainda mais após a tentativa frustrada de golpe de julho de 2016 na Turquia, que levou a expurgos maciços no país.
A maioria dos países da UE rejeita por enquanto romper oficialmente estas negociações de adesão, temendo uma ruptura definitiva com o governo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, um parceiro-chave para enfrentar a crise migratória e na luta antiterrorista.
agr-tjc/es/pb/mvv/ll
"As tensões no Mar Egeu e no Mediterrâneo oriental (...) minaram a segurança e a estabilidade regionais", segundo um último informe de avaliação da Comissão Europeia sobre os países candidatos à adesão.
A Turquia, que começou a negociar sua adesão à UE em 2005, é um "parceiro determinante" e um "ator-chave", mas "não chegou o momento de abrir um novo capítulo nas negociações", explicou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, em Estrasburgo (nordeste da França).
A análise do Executivo comunitário "mostra que o país continua distanciando-se a passos largos da UE, especialmente em relação ao Estado de direito e aos direitos fundamentais", acrescentou o comissário europeu de Negociações de Ampliação, Johannes Hahn.
O Ministério turco de Relações Exteriores classificou como "inaceitáveis" alguns "comentários e acusações contra a Turquia no relatório".
O vice-primeiro-ministro do país, Bekir Bozdag garantiu que ser um membro pleno da União Europeia continua sendo "o objetivo da Turquia". "Não temos intenção de renunciar", acrescentou Bozdag, que também é porta-voz do governo.
As negociações com Ancara, nas quais já foram abertos 16 de 33 capítulos, estão paralisadas há anos e as relações com a UE se degradaram ainda mais após a tentativa frustrada de golpe de julho de 2016 na Turquia, que levou a expurgos maciços no país.
A maioria dos países da UE rejeita por enquanto romper oficialmente estas negociações de adesão, temendo uma ruptura definitiva com o governo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, um parceiro-chave para enfrentar a crise migratória e na luta antiterrorista.
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