Acidente com ônibus deixa 36 mortos na Coreia do Norte
Pequim, 23 Abr 2018 (AFP) -
Ao menos 32 chineses e quatro norte-coreanos morreram em um acidente com um ônibus de turistas ocorrido na noite de domingo na Coreia do Norte, segundo a chancelaria chinesa.
Outros dois chineses ficaram feridos, informou a fonte, sem dar mais detalhes sobre as circunstâncias do desastre, ocorrido no sul do país.
A televisão estatal chinesa CGTN informou no Twitter sobre a queda de um ônibus de uma ponte, provocando mais de 30 mortes, mas pouco depois o tuíte foi deletado.
Mencionando o acidente, a tv estatal chinesa CCTV difundiu imagens de um grande veículo tombado e cercado or veículos de emergência e um médico atendendo um ferido, mas não precisou a procedência das imagens.
Segundo as autoridades chinesas, o acidente aconteceu na província de Hwanghae Norte, ao sul da capital norte-coreana e fronteira com a Coreia do Sul.
A região inclui a cidade de Kaesong, famosa por seus pintorescos bairos antigos, e abriga uma vasta zona industrial intercoreana, onde as fábricas sul-coreanas empregam trabalhadores do Norte.
Seul havia fechado esta área em 2016 em resposta a um novo teste nuclear de Pyongyang.
O grupo de chineses viajava de Kaesong para Pyongyang quando aconteceu o acidente, segundo o portal de notícias independente NK News, que não identificou suas fontes.
"Trabajamos estreitamente com a Coreia do Norte para determinar as causas do acidente", afirmou Lu Kang, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
A China enviou uma equipe que inclui pessoal médico para ajudar a Coreia do Norte nas operações de resgate, acrescentou Lu durante a coletiva de imprensa, em que não deu detalhes sobre as circunstâncias da catástrofe.
A grande maioria dos turistas estrangeiros que visita a Coreia do Norte é de chineses, já que ambos países mantêm vínculos desde a Guerra Fria, compartilham uma extensa fronteira terrestre e possuem voos entre os dois.
Os turistas ocidentais somam 5.000 por ano, mas esta cifra deve ser menor devido à proibição de viajar para o país imposta pelos Estados Unidos, de onde proveem 20% dos visitantes.
As estradas na Coreia do Norte são, em sua maioria, precárias e cheias de buracos. Na maioria das vezes, não possuem asfalto.
Muitas pontes estão fora de serviço e os carros são obrigados a dar a volta aos rios.
No entanto, na estrada onde ocorreu o acidente, segundo informações, é uma das melhores do país.
A estrada que liga o norte ao sul cobre o percurso entre Sinuiju, na fronteira com a China, até a Zona Desmilitarizada, no limite com a Coreia do Sul.
rwm-jug/ple/an/sgf/c
Ao menos 32 chineses e quatro norte-coreanos morreram em um acidente com um ônibus de turistas ocorrido na noite de domingo na Coreia do Norte, segundo a chancelaria chinesa.
Outros dois chineses ficaram feridos, informou a fonte, sem dar mais detalhes sobre as circunstâncias do desastre, ocorrido no sul do país.
A televisão estatal chinesa CGTN informou no Twitter sobre a queda de um ônibus de uma ponte, provocando mais de 30 mortes, mas pouco depois o tuíte foi deletado.
Mencionando o acidente, a tv estatal chinesa CCTV difundiu imagens de um grande veículo tombado e cercado or veículos de emergência e um médico atendendo um ferido, mas não precisou a procedência das imagens.
Segundo as autoridades chinesas, o acidente aconteceu na província de Hwanghae Norte, ao sul da capital norte-coreana e fronteira com a Coreia do Sul.
A região inclui a cidade de Kaesong, famosa por seus pintorescos bairos antigos, e abriga uma vasta zona industrial intercoreana, onde as fábricas sul-coreanas empregam trabalhadores do Norte.
Seul havia fechado esta área em 2016 em resposta a um novo teste nuclear de Pyongyang.
O grupo de chineses viajava de Kaesong para Pyongyang quando aconteceu o acidente, segundo o portal de notícias independente NK News, que não identificou suas fontes.
"Trabajamos estreitamente com a Coreia do Norte para determinar as causas do acidente", afirmou Lu Kang, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
A China enviou uma equipe que inclui pessoal médico para ajudar a Coreia do Norte nas operações de resgate, acrescentou Lu durante a coletiva de imprensa, em que não deu detalhes sobre as circunstâncias da catástrofe.
A grande maioria dos turistas estrangeiros que visita a Coreia do Norte é de chineses, já que ambos países mantêm vínculos desde a Guerra Fria, compartilham uma extensa fronteira terrestre e possuem voos entre os dois.
Os turistas ocidentais somam 5.000 por ano, mas esta cifra deve ser menor devido à proibição de viajar para o país imposta pelos Estados Unidos, de onde proveem 20% dos visitantes.
As estradas na Coreia do Norte são, em sua maioria, precárias e cheias de buracos. Na maioria das vezes, não possuem asfalto.
Muitas pontes estão fora de serviço e os carros são obrigados a dar a volta aos rios.
No entanto, na estrada onde ocorreu o acidente, segundo informações, é uma das melhores do país.
A estrada que liga o norte ao sul cobre o percurso entre Sinuiju, na fronteira com a China, até a Zona Desmilitarizada, no limite com a Coreia do Sul.
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