Primeira reunião do Conselho Nacional Palestino desde 1996
Ramallah, Territórios palestinos, 29 Abr 2018 (AFP) -
O Parlamento da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) se reunirá na segunda-feira pela primeira vez em mais de 20 anos, no momento em que o presidente Mahmud Abbas tenta consolidar sua posição em meio a tensões com Washington.
Analistas não acreditam que a reunião do Conselho Nacional Palestino (CNP), organizada em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, resultará em uma mudança política importante. Mas deve resultar na eleição de 18 membros do comitê executivo da OLP.
Mais de 100 dos 740 membros do CNP anunciaram em uma carta que pretendem boicotar a reunião, incluindo dezenas de aliados do grupo islamita Hamas, o maior partido palestino depois do Fatah de Abbas.
O presidente palestino recebeu pedidos para adiar a assembleia até uma reconciliação entre as facções rivais.
O CNP, que representa os moradores dos territórios palestinos e da diáspora, não celebra uma sessão ordinária desde 1996, embora tenha organizado uma reunião de emergência em 2009 em Ramallah.
A sessão, que deve começar na segunda-feira e prosseguir por três dias, acontece no momento em que a relação de Abbas com o governo do presidente americano Donald Trump passa por uma grave crise, em função da transferência, em 14 de maio, da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.
Também acontece em meio ao grande movimento de protesto para exigir o "direito ao retorno" dos palestinos às regiões das quais foram expulsos ou fugiram após a criação do Estado de Israel em 1948.
Mais de 40 palestinos foram assassinados em operações do exército israelense desde o início, em 30 de março, das grandes manifestações ao longo da fronteira entre Gaza e Israel.
O início da sessão está programado para segunda-feira à noite com um discurso de Abbas, de 82 anos.
O presidente palestino passou a adotar uma postura mais rígida desde que Trump anunciou, em 6 de dezembro, a mudança da embaixada americana.
Com a decisão, Trump reconheceu unilateralmente Jerusalém como capital de Israel, rompendo décadas de consenso internacional de que o estatuto da cidade deveria ser estabelecido com um acordo entre israelenses e palestinos.
jod-he/cmk/mer/iw/gh/age/fp
O Parlamento da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) se reunirá na segunda-feira pela primeira vez em mais de 20 anos, no momento em que o presidente Mahmud Abbas tenta consolidar sua posição em meio a tensões com Washington.
Analistas não acreditam que a reunião do Conselho Nacional Palestino (CNP), organizada em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, resultará em uma mudança política importante. Mas deve resultar na eleição de 18 membros do comitê executivo da OLP.
Mais de 100 dos 740 membros do CNP anunciaram em uma carta que pretendem boicotar a reunião, incluindo dezenas de aliados do grupo islamita Hamas, o maior partido palestino depois do Fatah de Abbas.
O presidente palestino recebeu pedidos para adiar a assembleia até uma reconciliação entre as facções rivais.
O CNP, que representa os moradores dos territórios palestinos e da diáspora, não celebra uma sessão ordinária desde 1996, embora tenha organizado uma reunião de emergência em 2009 em Ramallah.
A sessão, que deve começar na segunda-feira e prosseguir por três dias, acontece no momento em que a relação de Abbas com o governo do presidente americano Donald Trump passa por uma grave crise, em função da transferência, em 14 de maio, da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.
Também acontece em meio ao grande movimento de protesto para exigir o "direito ao retorno" dos palestinos às regiões das quais foram expulsos ou fugiram após a criação do Estado de Israel em 1948.
Mais de 40 palestinos foram assassinados em operações do exército israelense desde o início, em 30 de março, das grandes manifestações ao longo da fronteira entre Gaza e Israel.
O início da sessão está programado para segunda-feira à noite com um discurso de Abbas, de 82 anos.
O presidente palestino passou a adotar uma postura mais rígida desde que Trump anunciou, em 6 de dezembro, a mudança da embaixada americana.
Com a decisão, Trump reconheceu unilateralmente Jerusalém como capital de Israel, rompendo décadas de consenso internacional de que o estatuto da cidade deveria ser estabelecido com um acordo entre israelenses e palestinos.
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