Funcionária que denunciou brasileiro por agressão sexual na UNAIDS rejeita nova investigação
Genebra, 30 Abr 2018 (AFP) -
Uma mulher que acusou um alto funcionário da UNAIDS de agressão sexual disse não "confiar" na nova investigação aberta pela ONU, de acordo com um comunicado enviado por seus advogados à AFP.
Martina Brostom, funcionária da UNAIDS acusou o vice-diretor executivo dessa organização com sede em Genebra, o brasileiro Luiz Loures, de tê-la assediado e agredido sexualmente em um elevador em 2015.
Loures nega as acusações e foi absolvido em uma primeira investigação realizada em janeiro pelo Serviço de Avaliação e Audição (IOS) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esta segunda-feira é seu último dia na UNAIDS, depois de ter anunciado sua saída no final de fevereiro, informou a organização.
Devido às críticas geradas pela primeira investigação e o surgimento de novas acusações contra Loures, a UNAIDS enviou na sexta-feira a Brostom uma carta anunciando que a agência decidiu "suspender" os primeiros resultados das investigações e reabrir o caso.
"Dadas as irregularidades que ocorreram no quadro da investigação anterior realizada pelo IOS, Brostom declara que não tem confiança na capacidade [...] de um órgão interno da ONU de realizar uma investigação independente e objetiva", ressaltaram seus advogados em um comunicado enviado à AFP.
De acordo com a UNAIDS, a nova investigação será conduzida por outro serviço de avaliação e auditoria independente da sede da ONU em Nova York e o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, vai tomar a decisão final neste processo.
A investigação foi reaberta a pedido do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, "à luz de novas acusações contra o Dr. Loures", explicou UNAIDS.
Uma mulher que acusou um alto funcionário da UNAIDS de agressão sexual disse não "confiar" na nova investigação aberta pela ONU, de acordo com um comunicado enviado por seus advogados à AFP.
Martina Brostom, funcionária da UNAIDS acusou o vice-diretor executivo dessa organização com sede em Genebra, o brasileiro Luiz Loures, de tê-la assediado e agredido sexualmente em um elevador em 2015.
Loures nega as acusações e foi absolvido em uma primeira investigação realizada em janeiro pelo Serviço de Avaliação e Audição (IOS) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esta segunda-feira é seu último dia na UNAIDS, depois de ter anunciado sua saída no final de fevereiro, informou a organização.
Devido às críticas geradas pela primeira investigação e o surgimento de novas acusações contra Loures, a UNAIDS enviou na sexta-feira a Brostom uma carta anunciando que a agência decidiu "suspender" os primeiros resultados das investigações e reabrir o caso.
"Dadas as irregularidades que ocorreram no quadro da investigação anterior realizada pelo IOS, Brostom declara que não tem confiança na capacidade [...] de um órgão interno da ONU de realizar uma investigação independente e objetiva", ressaltaram seus advogados em um comunicado enviado à AFP.
De acordo com a UNAIDS, a nova investigação será conduzida por outro serviço de avaliação e auditoria independente da sede da ONU em Nova York e o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, vai tomar a decisão final neste processo.
A investigação foi reaberta a pedido do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, "à luz de novas acusações contra o Dr. Loures", explicou UNAIDS.
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