Juiz aposentado vai dirigir governo interino no Paquistão
Islamabad, 28 Mai 2018 (AFP) - Um juiz aposentado foi nomeado nesta segunda-feira (28) para dirigir o governo do Paquistão de forma interina até as eleições legislativas de 25 de julho, das quais sairá o novo Executivo.
O nome de Nasir ul-Mulk, de 67 anos, um ex-chefe da Suprema Corte atualmente aposentado, foi anunciado em entrevista coletiva pelo primeiro-ministro Shahid Khaqan Abasi e pelo líder da oposição na Assembleia Nacional, Khursheed Shah.
Abasi transfere seu cargo para Ul-Mulk em 31 de maio, último dia de seu mandato, e este nomeará um gabinete provisório até que se forme o governo resultante das legislativas.
A nomeação de Nasi ul-Mulk acontece dois dias depois de as eleições terem sido marcadas oficialmente para 25 de julho.
Os favoritos são o partido no poder, a Liga Muçulmana do Paquistão (PML-N), fundada pelo ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, destituído por corrupção em julho passado, e o Tehreek-e-Insaf - ou PTI - que significa "Movimento pela Justiça no Paquistão", de Imran Khan.
É a primeira vez na história paquistanesa - marcada por inúmeros golpes de Estado militares - que dois governos civis sucessivos terminam uma legislatura completa.
O nome de Nasir ul-Mulk, de 67 anos, um ex-chefe da Suprema Corte atualmente aposentado, foi anunciado em entrevista coletiva pelo primeiro-ministro Shahid Khaqan Abasi e pelo líder da oposição na Assembleia Nacional, Khursheed Shah.
Abasi transfere seu cargo para Ul-Mulk em 31 de maio, último dia de seu mandato, e este nomeará um gabinete provisório até que se forme o governo resultante das legislativas.
A nomeação de Nasi ul-Mulk acontece dois dias depois de as eleições terem sido marcadas oficialmente para 25 de julho.
Os favoritos são o partido no poder, a Liga Muçulmana do Paquistão (PML-N), fundada pelo ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, destituído por corrupção em julho passado, e o Tehreek-e-Insaf - ou PTI - que significa "Movimento pela Justiça no Paquistão", de Imran Khan.
É a primeira vez na história paquistanesa - marcada por inúmeros golpes de Estado militares - que dois governos civis sucessivos terminam uma legislatura completa.
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