Weinstein não testemunhará ante grande júri por 'pressão política'
Nova York, 30 Mai 2018 (AFP) - O antes poderoso produtor de Hollywood Harvey Weinstein, acusado de estupro e agressão sexual, não testemunhará ante o grande júri de Nova York porque considera que o procurador de Manhattan cede à "pressão política" para acusá-lo, segundo seu advogado.
"Weinstein pensa em seguir o conselho de seus advogados e não testemunhar diante de um grande júri", disse seu principal advogado, Ben Brafman, em comunicado.
"Independentemente do quão convincente seja o depoimento pessoal de Weinstein, uma acusação era inevitável devido à pressão política injusta colocada em Cy Vance para assegurar uma condenação", lamentou.
O procurador de Manhattan Cyrus Vance, criticado por não levar Weinstein aos tribunais por outra denúncia de agressão sexual há três anos, foi quem revelou as acusações contra o ex-produtor de cinema e televisão na sexta-feira passada.
Mas segundo o sistema judiciário americano, o grande júri ainda deve confirmar que as provas apresentadas contra Weinstein são suficientes para sua acusação formal.
Brafman também se queixou que não houve "tempo suficiente" para "preparar corretamente" o seu cliente para testemunhar ante o grande júri devido ao feriado prolongado do Memorial Day.
O pedido para adiar o seu comparecimento ante o grande júri, previsto para esta quarta-feira às 14h00 locais (15h00 de Brasília), foi negado, disse Brafman.
Weinstein foi acusado de estupro e crime sexual em Nova York na sexta-feira passada, oito meses depois da explosão do escândalo, em outro de 2017, um marco para o movimento #MeToo contra o assédio e a agressão sexual.
O famoso produtor de 66 anos, casado e pai de cinco filhos, foi acusado de estupro em primeiro e terceiro graus pelo ataque contra uma jovem em 2013, e de forçar outra jovem a fazer sexo oral nele em 2014. As vítimas não foram identificadas.
Seu advogado afirma que a acusação de estupro envolve uma mulher com a qual Weinstein "compartilhou uma relação consensual de 10 anos e que continuou durante anos" após o suposto incidente de 2013.
Weinstein foi liberado após pagar uma fiança de um milhão de dólares em espécie. Entregou seu passaporte, deve usar uma tornozeleira eletrônica com GPS e não pode sair dos estados de Nova York e Connecticut.
Sua carreira afundou quando artigos publicados na revista New Yorker e no jornal New York Times revelaram algumas das mais de 100 denúncias contra ele por abuso, agressão sexual e estupro ao longo de três décadas.
O escândalo provocou uma tomada de consciência sobre o abuso e a agressão sexual nos Estados Unidos e ao redor do mundo, desatando inúmeras acusações e atualizações de regras de conduta em muitas outras indústrias.
"Weinstein pensa em seguir o conselho de seus advogados e não testemunhar diante de um grande júri", disse seu principal advogado, Ben Brafman, em comunicado.
"Independentemente do quão convincente seja o depoimento pessoal de Weinstein, uma acusação era inevitável devido à pressão política injusta colocada em Cy Vance para assegurar uma condenação", lamentou.
O procurador de Manhattan Cyrus Vance, criticado por não levar Weinstein aos tribunais por outra denúncia de agressão sexual há três anos, foi quem revelou as acusações contra o ex-produtor de cinema e televisão na sexta-feira passada.
Mas segundo o sistema judiciário americano, o grande júri ainda deve confirmar que as provas apresentadas contra Weinstein são suficientes para sua acusação formal.
Brafman também se queixou que não houve "tempo suficiente" para "preparar corretamente" o seu cliente para testemunhar ante o grande júri devido ao feriado prolongado do Memorial Day.
O pedido para adiar o seu comparecimento ante o grande júri, previsto para esta quarta-feira às 14h00 locais (15h00 de Brasília), foi negado, disse Brafman.
Weinstein foi acusado de estupro e crime sexual em Nova York na sexta-feira passada, oito meses depois da explosão do escândalo, em outro de 2017, um marco para o movimento #MeToo contra o assédio e a agressão sexual.
O famoso produtor de 66 anos, casado e pai de cinco filhos, foi acusado de estupro em primeiro e terceiro graus pelo ataque contra uma jovem em 2013, e de forçar outra jovem a fazer sexo oral nele em 2014. As vítimas não foram identificadas.
Seu advogado afirma que a acusação de estupro envolve uma mulher com a qual Weinstein "compartilhou uma relação consensual de 10 anos e que continuou durante anos" após o suposto incidente de 2013.
Weinstein foi liberado após pagar uma fiança de um milhão de dólares em espécie. Entregou seu passaporte, deve usar uma tornozeleira eletrônica com GPS e não pode sair dos estados de Nova York e Connecticut.
Sua carreira afundou quando artigos publicados na revista New Yorker e no jornal New York Times revelaram algumas das mais de 100 denúncias contra ele por abuso, agressão sexual e estupro ao longo de três décadas.
O escândalo provocou uma tomada de consciência sobre o abuso e a agressão sexual nos Estados Unidos e ao redor do mundo, desatando inúmeras acusações e atualizações de regras de conduta em muitas outras indústrias.
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