Malta resgata 100 imigrantes e dois cadáveres
Valetta, 22 Ago 2018 (AFP) - A Marinha maltesa resgatou nesta quarta-feira (22) 100 imigrantes em uma embarcação em que havia dois cadáveres, anunciou o governo de Malta em um comunicado.
O barco já estava cheio de água quando os marinheiros intervieram, cerca de 68 milhas náuticas (aproximadamente 125 km) ao sul da ilha de Malta. Os 100 sobreviventes e os dois corpos foram transportados para Valletta.
O governo também respondeu, através de um comunicado, às acusações do ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, de que Malta não cumpriu a sua promessa de acolher 50 dos mais de 450 imigrantes que chegaram na Itália há cinco semanas.
"As autoridades maltesas se comprometeram a cumprir o seu compromisso tão rapidamente quanto possível, mas, infelizmente, as autoridades italianas não forneceram qualquer procedimento concreto" para estes 50 imigrantes, aponta o comunicado.
"Por outro lado, o governo assinala que, infelizmente, a Itália não cumpriu as suas obrigações relativas ao mecanismo de partilha (implementado) por iniciativa de Malta no momento do desembarque, em 27 de junho, (em Malta) de migrantes que estavam a bordo do 'Lifeline'".
O navio "Lifeline", pertencente à ONG humanitária alemã homônima, com mais de 200 imigrantes a bordo, foi autorizado a atracar em Valletta em 27 de junho após o compromisso de vários países europeus, incluindo Itália, de assumir a maioria dessas pessoas.
mx-ljm/jsk/har/age/mb/mr/mvv
O barco já estava cheio de água quando os marinheiros intervieram, cerca de 68 milhas náuticas (aproximadamente 125 km) ao sul da ilha de Malta. Os 100 sobreviventes e os dois corpos foram transportados para Valletta.
O governo também respondeu, através de um comunicado, às acusações do ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, de que Malta não cumpriu a sua promessa de acolher 50 dos mais de 450 imigrantes que chegaram na Itália há cinco semanas.
"As autoridades maltesas se comprometeram a cumprir o seu compromisso tão rapidamente quanto possível, mas, infelizmente, as autoridades italianas não forneceram qualquer procedimento concreto" para estes 50 imigrantes, aponta o comunicado.
"Por outro lado, o governo assinala que, infelizmente, a Itália não cumpriu as suas obrigações relativas ao mecanismo de partilha (implementado) por iniciativa de Malta no momento do desembarque, em 27 de junho, (em Malta) de migrantes que estavam a bordo do 'Lifeline'".
O navio "Lifeline", pertencente à ONG humanitária alemã homônima, com mais de 200 imigrantes a bordo, foi autorizado a atracar em Valletta em 27 de junho após o compromisso de vários países europeus, incluindo Itália, de assumir a maioria dessas pessoas.
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