Ex-colaborador de presidente francês envolvido em escândalo nega ser segurança
Paris, 19 Set 2018 (AFP) - Alexandre Benalla, ex-colaborador do palácio presidencial francês e que provocou a maior crise política sofrida por Emmanuel Macron desde sua eleição em 2017, negou nesta quarta-feira ter sido guarda-costas do chefe de Estado durante o depoimento a uma comissão do Senado.
"Nunca fui guarda-costas de Emmanuel Macron", declarou Benalla, 27 anos, à comissão de investigação do Senado criada após a explosão em julho do "Benallagate".
Em 18 de julho, o jornal Le Monde revelou que um jovem de barba, com um capacete de policial e que havia sido filmado agredindo manifestantes no dia 1 de maio em Paris era um colaborador próximo do presidente Macron, que supostamente deveria acompanhar as manifestações, mas como um simples observador das forças de segurança.
Quatro dias depois Benalla foi processado, ao lado de outro funcionário do partido político do presidente, por "violência em grupo"
Paralelamente, várias revelações provocaram dúvidas sobre o posto de Benalla no Palácio do Eliseu, seu papel ante o presidente e as prerrogativas (permissão para portar armas, passaportes diplomáticos, casa, etc).
Os senadores querem determinar se o jovem, que aparecia com frequência ao lado do presidente em seus deslocamentos, tinha uma função de proteção pessoal de Macron.
Para os senadores, isto representaria uma "disfunção" dos serviços de Estado, já que a tarefa corresponde a unidades de elite da polícia.
"A proteção é responsabilidade de um serviço de Estado" afirmou o presidente da comissão no Senado, Philippe Bas (Os Republicanos, LR, oposição de direita).
Benalla insistiu que não era "nem policial, nem guarda-costas do presidente" e afirmou ter sido "contratado com o estatuto de encarregado de missão"
"Ou seja, o nível mais baixo do que se encontra no gabinete do presidente da República", disse.
Também afirmou que o porte de armas que o beneficiava "não estava vinculado à segurança do presidente, e sim à segurança pessoal".
"Aconteceu de levar armas em deslocamentos públicos e privados do presidente", admitiu, antes de afirmar que chegava e saía do Palácio do Eliseu com uma "arma na cintura".
O interrogatório do ex-colaborador de Macron provocou uma grande tensão entre o Senado e o Executivo.
A ministra da Justiça, Nicole Belloubet, defendeu a separação de poderes, alegando que a comissão do Senado não deve invadir a instrução judicial em curso.
Belloubet disse ainda que "ninguém se engana com o uso político" que a oposição pretende fazer com o caso Benalla.
"Nunca fui guarda-costas de Emmanuel Macron", declarou Benalla, 27 anos, à comissão de investigação do Senado criada após a explosão em julho do "Benallagate".
Em 18 de julho, o jornal Le Monde revelou que um jovem de barba, com um capacete de policial e que havia sido filmado agredindo manifestantes no dia 1 de maio em Paris era um colaborador próximo do presidente Macron, que supostamente deveria acompanhar as manifestações, mas como um simples observador das forças de segurança.
Quatro dias depois Benalla foi processado, ao lado de outro funcionário do partido político do presidente, por "violência em grupo"
Paralelamente, várias revelações provocaram dúvidas sobre o posto de Benalla no Palácio do Eliseu, seu papel ante o presidente e as prerrogativas (permissão para portar armas, passaportes diplomáticos, casa, etc).
Os senadores querem determinar se o jovem, que aparecia com frequência ao lado do presidente em seus deslocamentos, tinha uma função de proteção pessoal de Macron.
Para os senadores, isto representaria uma "disfunção" dos serviços de Estado, já que a tarefa corresponde a unidades de elite da polícia.
"A proteção é responsabilidade de um serviço de Estado" afirmou o presidente da comissão no Senado, Philippe Bas (Os Republicanos, LR, oposição de direita).
Benalla insistiu que não era "nem policial, nem guarda-costas do presidente" e afirmou ter sido "contratado com o estatuto de encarregado de missão"
"Ou seja, o nível mais baixo do que se encontra no gabinete do presidente da República", disse.
Também afirmou que o porte de armas que o beneficiava "não estava vinculado à segurança do presidente, e sim à segurança pessoal".
"Aconteceu de levar armas em deslocamentos públicos e privados do presidente", admitiu, antes de afirmar que chegava e saía do Palácio do Eliseu com uma "arma na cintura".
O interrogatório do ex-colaborador de Macron provocou uma grande tensão entre o Senado e o Executivo.
A ministra da Justiça, Nicole Belloubet, defendeu a separação de poderes, alegando que a comissão do Senado não deve invadir a instrução judicial em curso.
Belloubet disse ainda que "ninguém se engana com o uso político" que a oposição pretende fazer com o caso Benalla.
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