Pence diz que, segundo Honduras, caravana foi financiada pela Venezuela
Washington, 23 Out 2018 (AFP) - O vice-presidente americano, Mike Pence, disse nesta terça-feira (23) que o presidente de Honduras lhe informou que a caravana de migrantes que partiu do seu país em direção aos Estados Unidos foi organizada por grupos de esquerda financiados pela Venezuela.
"O que o presidente de Honduras me disse é que foi organizada por grupos esquerdistas de Honduras financiados pela Venezuela e enviados ao norte para desafiar a nossa soberania e a nossa fronteira", declarou Pence em um evento organizado pelo jornal Washington Post.
A caravana de migrantes, que é composta, de acordo com a ONU, por cerca de 7.000 pessoas, saiu de San Pedro Sula, em Honduras, em 13 de outubro.
Pence indicou que o presidente americano, Donald Trump, lhe pediu que contactasse os chefes de Estado de Honduras, Orlando Hernández, e Guatemala, Jimmy Morales, e assegurou que o seu governo esteve trabalhando muito de perto no assunto junto com o México.
"Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir que esta caravana chegue ao norte e viole a nossa fronteira", acrescentou Pence.
O governo hondurenho acusou a oposição política de convocar a caravana para provocar "ingovernabilidade" no país, assinalando como instigador Bartolo Fuentes, um ex-deputado coordenado, segundo eles, pelo ex-presidente e líder de esquerda Manuel Zelaya.
Fuentes assegurou à AFP que o que fez foi reproduzir em seu Facebook um cartaz, mas que não sabe quem divulgou em várias redes sociais.
O cartaz convocava o início da "Caminhada do migrante" com o lema: "Não saímos porque queremos, a violência e a pobreza nos expulsam".
Durante o périplo, Fuentes foi detido na Guatemala e deportado.
Trump advertiu na segunda-feira que começará a cortar a ajuda econômica que concede a Guatemala, Honduras e El Salvador, considerando que foram incapazes de impedir que a caravana de migrantes partisse da América Central.
"O que o presidente de Honduras me disse é que foi organizada por grupos esquerdistas de Honduras financiados pela Venezuela e enviados ao norte para desafiar a nossa soberania e a nossa fronteira", declarou Pence em um evento organizado pelo jornal Washington Post.
A caravana de migrantes, que é composta, de acordo com a ONU, por cerca de 7.000 pessoas, saiu de San Pedro Sula, em Honduras, em 13 de outubro.
Pence indicou que o presidente americano, Donald Trump, lhe pediu que contactasse os chefes de Estado de Honduras, Orlando Hernández, e Guatemala, Jimmy Morales, e assegurou que o seu governo esteve trabalhando muito de perto no assunto junto com o México.
"Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir que esta caravana chegue ao norte e viole a nossa fronteira", acrescentou Pence.
O governo hondurenho acusou a oposição política de convocar a caravana para provocar "ingovernabilidade" no país, assinalando como instigador Bartolo Fuentes, um ex-deputado coordenado, segundo eles, pelo ex-presidente e líder de esquerda Manuel Zelaya.
Fuentes assegurou à AFP que o que fez foi reproduzir em seu Facebook um cartaz, mas que não sabe quem divulgou em várias redes sociais.
O cartaz convocava o início da "Caminhada do migrante" com o lema: "Não saímos porque queremos, a violência e a pobreza nos expulsam".
Durante o périplo, Fuentes foi detido na Guatemala e deportado.
Trump advertiu na segunda-feira que começará a cortar a ajuda econômica que concede a Guatemala, Honduras e El Salvador, considerando que foram incapazes de impedir que a caravana de migrantes partisse da América Central.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.