Perigo 'iminente de gigantesca fome' no Iêmen, segundo a ONU
Nações Unidas, Estados Unidos, 23 Out 2018 (AFP) - O Iêmen enfrenta "um perigo claro e presente de uma iminente e gigantesca fome", advertiu nesta terça-feira (23) o subsecretário-geral de Assuntos Humanitários da ONU, Mark Lowcock, e acrescentou que 14 milhões de pessoas podem ser vítimas.
Ele pediu "um cessar-fogo humanitário" perto das instalações envolvidas na distribuição de ajuda alimentar e infraestrutura (portos), em uma reunião do Conselho de Segurança do organismo convocada por iniciativa do Reino Unido pela piora da situação nesse país.
"As partes no conflito continuam violando o direito internacional humanitário", denunciou Lowcock, referindo-se, por exemplo, à ocupação de depósitos que contêm alimentos e ataques a hospitais.
Desde a última advertência da ONU em setembro, "a situação piorou", acrescentou Mark Lowcock. E negou as afirmações de que vá repetir as advertências todos os meses.
Segundo ele, as coisas estão piorando e a ONU recentemente se equivocou em suas estimativas ao falar sobre as 11 milhões de pessoas que poderiam ser afetadas pela fome, disse: agora a estimativa a ser levada em consideração é de "14 milhões", ou a metade da população total do país, enfatizou.
Mark Lowcock observou que três critérios permitem declarar este estado de fome: uma em cada cinco famílias enfrenta uma extrema falta de alimentos, mais de 30% das crianças menores de cinco anos estão desnutridas e pelo menos duas em cada 10.000 pessoas morrem todos os dias.
Ele pediu "um cessar-fogo humanitário" perto das instalações envolvidas na distribuição de ajuda alimentar e infraestrutura (portos), em uma reunião do Conselho de Segurança do organismo convocada por iniciativa do Reino Unido pela piora da situação nesse país.
"As partes no conflito continuam violando o direito internacional humanitário", denunciou Lowcock, referindo-se, por exemplo, à ocupação de depósitos que contêm alimentos e ataques a hospitais.
Desde a última advertência da ONU em setembro, "a situação piorou", acrescentou Mark Lowcock. E negou as afirmações de que vá repetir as advertências todos os meses.
Segundo ele, as coisas estão piorando e a ONU recentemente se equivocou em suas estimativas ao falar sobre as 11 milhões de pessoas que poderiam ser afetadas pela fome, disse: agora a estimativa a ser levada em consideração é de "14 milhões", ou a metade da população total do país, enfatizou.
Mark Lowcock observou que três critérios permitem declarar este estado de fome: uma em cada cinco famílias enfrenta uma extrema falta de alimentos, mais de 30% das crianças menores de cinco anos estão desnutridas e pelo menos duas em cada 10.000 pessoas morrem todos os dias.
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