França autoriza extradição de ex-policial da ditadura para a Argentina
Paris, 24 Out 2018 (AFP) - O governo francês autorizou nesta quarta-feira a extradição para a Argentina de Mário Sandoval, ex-policial acusado de atos de tortura durante a ditadura (1976-1983), para ser processado por supostos crimes contra a humanidade.
Mario Sandoval, cuja extradição é reclamada pela Argentina desde 2012, apresentou imediatamente um recurso ante o Conselho de Estado, a mais alta jurisdição administrativa da França, para evitar sua extradição.
A Argentina suspeita que Sandoval, agora com 65 anos, participou em mais de 500 assassinatos, torturas e sequestros.
O pedido para a extradição feito pelo Estado argentino foi baseado no sequestro e posterior desaparecimento, em 30 de outubro de 1976, de Hernán Abriata, um estudante de 25 anos que se formou na Escola de Mecânica da Armada (ESMA), em Buenos Airesm um caso em que Sandoval estava envolvido implicado.
Cerca de 5.000 pessoas que passaram por esse centro de tortura desapareceram, geralmente jogadas de avião ao mar.
O réu, que nega ser o acusado em questão e denuncia uma "perseguição política" e uma "caçada humana", exilou-se na França após o fim da ditadura na década de 1980.
Ele obteve a cidadania francesa em 1997, mas isso não impede sua extradição, já que ele não era francês na época dos acontecimentos.
Mario Sandoval, cuja extradição é reclamada pela Argentina desde 2012, apresentou imediatamente um recurso ante o Conselho de Estado, a mais alta jurisdição administrativa da França, para evitar sua extradição.
A Argentina suspeita que Sandoval, agora com 65 anos, participou em mais de 500 assassinatos, torturas e sequestros.
O pedido para a extradição feito pelo Estado argentino foi baseado no sequestro e posterior desaparecimento, em 30 de outubro de 1976, de Hernán Abriata, um estudante de 25 anos que se formou na Escola de Mecânica da Armada (ESMA), em Buenos Airesm um caso em que Sandoval estava envolvido implicado.
Cerca de 5.000 pessoas que passaram por esse centro de tortura desapareceram, geralmente jogadas de avião ao mar.
O réu, que nega ser o acusado em questão e denuncia uma "perseguição política" e uma "caçada humana", exilou-se na França após o fim da ditadura na década de 1980.
Ele obteve a cidadania francesa em 1997, mas isso não impede sua extradição, já que ele não era francês na época dos acontecimentos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.