França quer repatriar filhos de jihadistas na Síria
Paris, 24 Out 2018 (AFP) - A França anunciou nesta quarta-feira que pretende repatriar parte dos 150 filhos de jihadistas franceses identificados na Síria em áreas controladas pelos curdos.
"Eles serão repatriados quando possível, desde que a mãe concorde", disse uma fonte francesa que pediu para não ser identificada. "Começamos a ver como proceder", acrescentou.
As autoridades francesas têm as localizações precisas de apenas algumas crianças, o que faz com que estes sejam os únicos casos viáveis para eventual repatriamento, segundo a fonte.
As 150 crianças, algumas das quais estariam em campos sob controle curdo no norte da Síria depois que o grupo Estado Islâmico (EI) foi expulso da região, foram assinaladas pelas autoridades desse país ou por suas famílias na França.
A maioria tem menos de seis anos e nasceu na Síria. As mães das crianças repatriadas ficariam na Síria, de acordo com a fonte.
Como outras nações ocidentais que temem o retorno de jihadistas aos seus países de origem, a França descartou até agora repatriar os homens que partiram para lutar ao lado do EI ou suas esposas, consideradas ativistas do grupo jihadista.
"Aqueles que cometeram crimes no Iraque e na Síria devem ser levados à justiça no Iraque e na Síria", disse o ministério das Relações Exteriores.
"Menores são a exceção, e sua situação será examinada caso a caso. Temos o dever de proteger os interesses das crianças".
No entanto, trazer as crianças para a França será muito difícil, especialmente desde que o Curdistão sírio não é um Estado reconhecido pela comunidade internacional e Paris cortou laços diplomáticos com Damasco.
vl-emd/meb/mb/mr
"Eles serão repatriados quando possível, desde que a mãe concorde", disse uma fonte francesa que pediu para não ser identificada. "Começamos a ver como proceder", acrescentou.
As autoridades francesas têm as localizações precisas de apenas algumas crianças, o que faz com que estes sejam os únicos casos viáveis para eventual repatriamento, segundo a fonte.
As 150 crianças, algumas das quais estariam em campos sob controle curdo no norte da Síria depois que o grupo Estado Islâmico (EI) foi expulso da região, foram assinaladas pelas autoridades desse país ou por suas famílias na França.
A maioria tem menos de seis anos e nasceu na Síria. As mães das crianças repatriadas ficariam na Síria, de acordo com a fonte.
Como outras nações ocidentais que temem o retorno de jihadistas aos seus países de origem, a França descartou até agora repatriar os homens que partiram para lutar ao lado do EI ou suas esposas, consideradas ativistas do grupo jihadista.
"Aqueles que cometeram crimes no Iraque e na Síria devem ser levados à justiça no Iraque e na Síria", disse o ministério das Relações Exteriores.
"Menores são a exceção, e sua situação será examinada caso a caso. Temos o dever de proteger os interesses das crianças".
No entanto, trazer as crianças para a França será muito difícil, especialmente desde que o Curdistão sírio não é um Estado reconhecido pela comunidade internacional e Paris cortou laços diplomáticos com Damasco.
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