Avião da Lion Air que sofreu acidente na Indonésia não deveria ter sido autorizado a voar
Jacarta, 28 Nov 2018 (AFP) - O avião da Lion Air que caiu na Indonésia no fim de outubro, uma tragédia que matou 189 pessoas, não deveria ter sido autorizado a voar porque sofreu um problema técnico em um voo anterior, afirmou nesta quarta-feira a Agência de Segurança nos Transportes.
Um Boeing 737 Max 8 da companhia de baixo custo, que seguia para Pangkal Pinang, caiu em 29 de outubro no mar de Java, 10 minutos depois de decolar de Jacarta: as 189 pessoas a bordo morreram no acidente.
Até o momento foram identificadas 125 vítimas.
"Durante o voo de Denpasar a Jacarta, anterior à viagem fatal, a aeronave sofreu um problema técnico, mas o piloto decidiu continuar o voo", declarou Nurcahyo Utomo, diretor da agência.
"Na nossa opinião, o avião não estava em condições de voar e não deveria ter continuado", disse Utomo.
No relatório da investigação preliminar, a agência indonésia destaca que a companhia aérea deveria reforçar as medidas de segurança.
O documento não revela as causas, mas apresenta uma ideia da investigação, além de apresentar recomendações. O relatório final será apresentado em 2019.
Durante o último voo, os pilotos perguntaram aos controladores quais eram a velocidade e altura da aeronave. Eles citaram "problemas com os controles de voo", segundo o relatório.
O avião havia registrado problemas similares aparentemente vinculados a medidas equivocadas dos sensores durante um voo precedente. Mas os pilotos passaram para o sistema manual para recuperar o controle da aeronave.
Os investigadores não explicaram por quê os pilotos do último voo JT610 não conseguiram fazer o mesmo.
A Lion Air deve adotar medidas "para melhorar sua cultura de segurança" e garantir que todos os todos os documentos operacionais, que detalham os reparos nos aviões, "estejam preenchidos e documentados de modo adequado", afirma o relatório.
O Boeing 737 Max 8 operado pela Lion Air registrou problemas recorrentes vinculados ao sistema antibloqueio, segundo os primeiro elementos da investigação.
Os problemas foram reparados e os diretores técnicos da companhia autorizaram a retomada dos voos.
O informe publicado nesta quarta-feira confirma que os pilotos do voo Denpasar-Jacarta e os do último voo enfrentaram dificuldades vinculadas ao sistema automático utilizados por estes sensores.
Os investigadores mencionaram um problema vinculado às sondas de ângulo (AOA, Angle of Attack sensor).
A Boeing adotou um novo sistema antibloqueio nos modelos mais recentes do 737 Max.
Mas um funcionamento equivocado das AOA pode provocar um acidente e obriga os pilotos a voltar a assumir o controle do avião.
O relatório preliminar confirma que os pilotos dos dois voos tiveram dificuldades ligadas a este sistema automático antibloqueio, mas não indica as causas definitivas do acidente.
Também informa que o "stick shaker", ativado quando há risco de queda, estava "ativado durante quase todo o voo".
Um Boeing 737 Max 8 da companhia de baixo custo, que seguia para Pangkal Pinang, caiu em 29 de outubro no mar de Java, 10 minutos depois de decolar de Jacarta: as 189 pessoas a bordo morreram no acidente.
Até o momento foram identificadas 125 vítimas.
"Durante o voo de Denpasar a Jacarta, anterior à viagem fatal, a aeronave sofreu um problema técnico, mas o piloto decidiu continuar o voo", declarou Nurcahyo Utomo, diretor da agência.
"Na nossa opinião, o avião não estava em condições de voar e não deveria ter continuado", disse Utomo.
No relatório da investigação preliminar, a agência indonésia destaca que a companhia aérea deveria reforçar as medidas de segurança.
O documento não revela as causas, mas apresenta uma ideia da investigação, além de apresentar recomendações. O relatório final será apresentado em 2019.
Durante o último voo, os pilotos perguntaram aos controladores quais eram a velocidade e altura da aeronave. Eles citaram "problemas com os controles de voo", segundo o relatório.
O avião havia registrado problemas similares aparentemente vinculados a medidas equivocadas dos sensores durante um voo precedente. Mas os pilotos passaram para o sistema manual para recuperar o controle da aeronave.
Os investigadores não explicaram por quê os pilotos do último voo JT610 não conseguiram fazer o mesmo.
A Lion Air deve adotar medidas "para melhorar sua cultura de segurança" e garantir que todos os todos os documentos operacionais, que detalham os reparos nos aviões, "estejam preenchidos e documentados de modo adequado", afirma o relatório.
O Boeing 737 Max 8 operado pela Lion Air registrou problemas recorrentes vinculados ao sistema antibloqueio, segundo os primeiro elementos da investigação.
Os problemas foram reparados e os diretores técnicos da companhia autorizaram a retomada dos voos.
O informe publicado nesta quarta-feira confirma que os pilotos do voo Denpasar-Jacarta e os do último voo enfrentaram dificuldades vinculadas ao sistema automático utilizados por estes sensores.
Os investigadores mencionaram um problema vinculado às sondas de ângulo (AOA, Angle of Attack sensor).
A Boeing adotou um novo sistema antibloqueio nos modelos mais recentes do 737 Max.
Mas um funcionamento equivocado das AOA pode provocar um acidente e obriga os pilotos a voltar a assumir o controle do avião.
O relatório preliminar confirma que os pilotos dos dois voos tiveram dificuldades ligadas a este sistema automático antibloqueio, mas não indica as causas definitivas do acidente.
Também informa que o "stick shaker", ativado quando há risco de queda, estava "ativado durante quase todo o voo".
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