Relator da ONU pede que EUA investiguem morte de menina migrante
Genebra, 24 dez 2018 (AFP) - Um relator da área de direitos humanos da ONU pediu nesta segunda-feira aos Estados Unidos que investiguem a fundo a morte de uma guatemalteca de 7 anos sob custódia da Patrulha Fronteiriça americana.
"As autoridades americanas devem garantir uma investigação exaustiva e independente da morte de Jakelin Amei Caal", disse o relator especial da ONU sobre os direitos humanos dos migrantes, Felipe González Morales.
Os relatores da área de direitos humanos da ONU são independentes, trabalham como voluntários e não falam em nome do gabinete do alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Jakelin morreu em um hospital de El Paso, Texas, depois de ter sido detida com seu pai e outras pessoas que cruzavam a fronteira com o México, em 6 de dezembro. Juntos, eles haviam viajado mais de 3.000 km desde a sua cidade natal, Raxruha, na Guatemala.
Joaquín Castro, legislador democrata do Texas que liderou uma delegação que investigava a morte da menina, disse, na semana passada, que houve um "fracasso sistemático" na forma como se lidou com a condição de Jakelin.
A imprensa americana, citando o Serviço de Alfândega e Proteção Fronteiriça dos EUA, informou que a menina morreu de "desidratação e choque".
bs/ach/sag/mb/lb
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