Juíza americana nega revelação de possíveis acusações contra Assange
Washington, 31 Jan 2019 (AFP) - Uma juíza dos Estados Unidos recusou na quarta-feira a revelar possíveis acusações que o governo teria preparado contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
A juíza Leonie Brinkema, do tribunal federal de Alexandria, na Virgínia, disse que o Comitê de Repórteres pela Liberdade de Imprensa, que solicitou a ordem de desclassificação, não provou que havia um "caso de Assange", apesar de ter sido mencionado em documentos judiciais de outro processo.
Assange, que permanece sob proteção diplomática na embaixada equatoriana em Londres desde agosto de 2012, diz que os Estados Unidos planejam acusá-lo de publicar materiais sigilosos do WikiLeaks.
Assange diz que Washington quer que ele seja preso e extraditado se deixar a embaixada, e espera que, sabendo das acusações, ele possa se proteger da prisão na Grã-Bretanha.
Funcionários do Departamento de Justiça dos EUA se recusaram por mais de dois anos a reconhecer que eles investigaram e prepararam acusações contra o fundador do WikiLeaks.
Entretanto, um documento sobre outro caso conhecido em novembro fez duas referências a um "caso de Assange".
O fundador do WikiLeaks disse que o documento mostrou que ele enfrenta acusações e exigiu que elas sejam reveladas, enquanto o Comitê de Repórteres apresentou uma moção para o mesmo.
Brinkema, contudo, disse que a existência do caso não é "suficientemente certa", então o governo não pode ser solicitado a revelar documentos que possa ter, e observou que as investigações frequentemente devem permanecer em sigilo até que sejam concluídas.
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