Trump ordenou congelamento de ajuda militar à Ucrânia antes de telefonema
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o congelamento de quase US$ 400 milhões em ajuda à Ucrânia dias antes de supostamente pedir ao presidente desse país que investigasse o filho de seu rival democrata Joe Biden - informou a imprensa americana.
As informações reveladas pelos jornais "The Washington Post" e "The New York Times" aumentam a crise em torno do telefonema feito em julho por Trump a Volodimir Zelenski e uma possível tentativa de forçá-lo a desenterrar informações sobre os negócios do filho do ex-vice-presidente Joe Biden na Ucrânia.
Os membros do governo Trump foram instruídos a informar aos congressistas que o congelamento se devia a um "processo interinstitucional", disse o "Post", citando altos funcionários da administração com conhecimento do assunto.
Os democratas ficaram furiosos quando o governo Trump impediu o Congresso de obter uma denúncia secreta de um informante que supostamente detalhou as ações do presidente.
Trump já reconheceu ter mencionado um suposto caso de corrupção, envolvendo Biden e seu filho caçula Hunter na ligação com Zelenski.
"Joe Biden e seu filho são corruptos", disse ele sem dar muitos detalhes, além de dizer que Hunter Biden, que já atuou no conselho de uma empresa ucraniana de gás natural, "recebeu dinheiro da Ucrânia".
Até o momento, não há evidências de conduta ilegal dos Biden na Ucrânia.
Vários democratas dizem que o telefonema de Trump à Ucrânia para investigar Biden - e o que eles suspeitam de que tenha sido uma ameaça para condicionar a ajuda à Ucrânia, forçando Kiev a ceder a essa pressão - é uma conduta que pode levar ao impeachment.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.