Suu Kyi alerta na CIJ para risco de 'retomada' da crise dos rohinyas
Haia, 12 dez 2019 (AFP) - A chefe de fato do governo birmanês, Aung San Suu Kyi, falou nesta quinta-feira (12) ante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre o risco de uma "retomada" da crise entre o Exército e a minoria muçulmana dos rohinyas.
Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz, declarou que as acusações de "genocídio" feitas pela Gâmbia poderiam "socavar a reconciliação" das comunidades birmanesas e que era "importante evitar que se retomasse o conflito armado interno de 2016 e 2017".
A Gâmbia, apoiada pelos 57 Estados-membros da Organização da Cooperação Islâmica, acusou Mianmar de violar a Convenção para a Prevenção e a Sanção do Crime de Genocídio e pediu à CIJ para tomar medidas urgentes proteger os rohinyas.
"Vosso silêncio diz muito mais que vossas palavras", declarou um dos advogados do país africano, Philippe Sands, em alusão às declarações feitas na véspera por Aung San Suu Kyi, que preside pessoalmente a delegação birmanesa nesta corte, com sede em Haia.
Desde agosto de 2017, cerca de 740.000 rohinyas se refugiaram em Bangladesh, fugindo dos abusos cometidos pelo exército birmanês e as milícias budistas.
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