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Irã diz que morte de Soleimani é 'escalada perigosa' e fala em vingança

03/01/2020 01h25Atualizada em 03/01/2020 14h06

Resumo da notícia

  • Comandante da força Quds do Irã, Qasem Soleimani, é um dos oito mortos em ataque no aeroporto de Bagdá, no Iraque
  • Guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que vai "vingar" a morte de Soleimani
  • Khameni nomeia vice de Soleimani, o general Esmail Ghaani, como novo chefe das Forças Quds
  • O primeiro-ministro do Iraque afirma que ataque vai desencadear guerra devastadora no Iraque
  • Pentágono diz ação atende ordens do presidente dos EUA, Donald Trump

A morte do general iraniano Qasem Soleimani em um ataque americano em Bagdá, por ordem do presidente dos EUA, Donald Trump, é uma "escalada extremamente perigosa e imprudente", advertiu nesta sexta-feira o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif.

"Soleimani se uniu a nossos irmãos mártires e nossa vingança sobre a América será terrível", tuitou Mohsen Rezai, um antigo chefe dos Guardiões da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica.

O guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, se comprometeu a "vingar" a morte de Soleimani e decretou três dias de luto nacional no país.

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"O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (...) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires", afirmou o aiatolá Khamenei em sua conta no Twitter em farsi.

O presidente iraniano, Hassan Rohani, também prometeu vingança."Não há nenhuma dúvida sobre o fato de que a grande nação do Irã e as outras nações livres da região se vingarão por este horrível crime dos Estados Unidos", declarou Rohani em um comunicado.

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AFP