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Furacão devasta ilha colombiana de Providencia

À espera do furacão Iota, de categoria 5, moradores se refugiam em abrigo em Puerto Cabezas, Nicarágua - STR/AFP
À espera do furacão Iota, de categoria 5, moradores se refugiam em abrigo em Puerto Cabezas, Nicarágua Imagem: STR/AFP

AFP

16/11/2020 21h54Atualizada em 17/11/2020 10h45

O furacão Iota, de categoria 5, causou a morte de uma pessoa e graves danos na ilha colombiana de Providencia, atingida nesta segunda-feira.

"Estamos falando em uma deterioração de 98% da infraestrutura da ilha", informou o presidente Iván Duque no Twitter. Uma pessoa morreu.

A ilha de Providencia, habitada por cerca de 6 mil pessoas, é o território colombiano mais afetado pelo Iota em sua passagem pelo Caribe rumo à América Central. Segundo autoridades, há dificuldade de comunicação com os moradores.

O hospital da ilha perdeu parte do teto e o arquipélago (que reúne as ilhas de San Andrés, Santa Catalina e Providencia) se encontra sem luz, segundo o coronel John Fredy Sepúlveda, comandante da polícia local. Vários turistas estão presos em suas hospedagens, assinalou.

Na manhã de hoje, o Iota chegou a estar a 38 km de Providencia, que se mantém em alerta pela possibilidade de fortes ventos e ondas de mais de três metros, segundo o boletim mais recente do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam).

O furacão se dirige a uma velocidade de 150 km/h para Honduras e Nicarágua, áreas devastadas pelo ciclone Eta há duas semanas. Além de suspender a atividade nas praias, órgãos oficiais anunciaram o fechamento do aeroporto que atende a Providencia e um toque de recolher na vizinha San Andrés até a madrugada desta terça-feira.

A Colômbia enfrenta uma forte temporada de chuvas, que já deixou cinco mortos, 16 desaparecidos e milhares de desabrigados.

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