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Furacão Iota ganha força e se aproxima da América Central

Imagem de satélite mostra Furacão Iota se aproximando da América Central - Handout / RAMMB/NOAA/NESDIS / AFP
Imagem de satélite mostra Furacão Iota se aproximando da América Central Imagem: Handout / RAMMB/NOAA/NESDIS / AFP

Sofia Menchu e Gustava Palencia

Da Cidade da Guatemala (Guatemala)

15/11/2020 14h04

O furacão Iota está rapidamente ganhando força à medida que avança em direção à América Central, com o potencial de trazer tempestades com "risco de vida" e ventos "catastróficos" para uma região que ainda se recupera da devastação causada pelo furacão Eta.

Por volta das 10h no horário local (12h horário de Brasília), o furacão Iota estava a cerca de 539 km da costa de Nicarágua e Honduras, com ventos máximos sustentados de 145 quilômetros por hora, de acordo com o NHC (Centro Nacional de Furacões dos EUA, da sigla em inglês).

"A previsão é que o Iota seja um furacão de categoria 4 extremamente perigoso assim que se aproximar da América Central", alertou o NHC.

A tempestade se aproxima em um momento em que a América Central ainda lida com a destruição massiva provocada pelo furacão Eta, que atingiu a região há duas semanas, causando inundações e deslizamentos de terra que mataram muitas pessoas em uma grande faixa que se estendeu do Panamá ao sul do México.

O furacão Iota deve atingir em cheio as florestas da Costa Miskito na Nicarágua e em Honduras na segunda-feira.

As retiradas de moradores já estavam em andamento em Honduras, Guatemala e Nicarágua nas áreas que devem ser afetadas pelo Iota.

Em Honduras, Douglas Espinal, chefe do corpo de bombeiros de Puerto Lempira na Costa Miskito, disse à Reuters que os removidos estão chegando desde a manhã de sábado, viajando de canoa ou barco a partir das penínsulas remotas da região.

"As pessoas estão vindo das áreas costeiras, mas só quem tem barco ou canoa. O restante fica nas comunidades", disse.