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Alemanha fechará comércios não essenciais e escolas até 10 de janeiro

13.dez. 2020 - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, determinou novas medidas contra o coronavírus - EFE/EPA/RAINER KEUENHOF/POOL
13.dez. 2020 - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, determinou novas medidas contra o coronavírus Imagem: EFE/EPA/RAINER KEUENHOF/POOL

Em Berlim

13/12/2020 08h01

Todos os estabelecimentos comerciais não essenciais, assim como as escolas e creches, permanecerão fechados na Alemanha a partir da próxima quarta-feira até 10 de janeiro para tentar frear a segunda onda do coronavírus. O anúncio foi feito neste domingo pela chanceler Angela Merkel.

A chefe de Governo conservadora citou o "número elevado de falecimentos" devido à epidemia de covid-19 e o "crescimento exponencial" das infecções. "Somos obrigados a agir e agimos agora", disse Merkel.

Com este confinamento parcial, as empresas deverão permitir aos funcionários que trabalhem de casa ou facilitar as férias durante as próximas três semanas e meia "para aplicar em todo o país o princípio 'fique em casa'".

As medidas foram adotadas por Merkel após uma reunião neste domingo com os 16 líderes regionais dos estados da federação.

A Alemanha optou por medidas mais drásticas por não conseguir frear a segunda onda de contágios da covid-19

O número de novas infecções diárias se aproximou de 30.000 na sexta-feira e no sábado, muito acima da média diária da primeira onda, que o país conseguiu controlar de modo mais eficiente que a maioria dos países europeus.

O recorde de mortes em apenas um dia foi superado na quinta-feira, com 598.

"Devemos intensificar urgentemente, e ainda mais, os esforços", declarou na sexta-feira o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, a autoridade moral do país.