Lula venceria Bolsonaro nas eleições de 2022, aponta Datafolha
São Paulo, 12 Mai 2021 (AFP) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva derrotaria o atual presidente Jair Bolsonaro por ampla margem nas eleições de 2022, segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quarta-feira (12).
Lula obteria 41% dos votos no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro. Em um segundo turno, o petista prevaleceria por 55% a 32%, segundo a pesquisa, realizada entre terça e quarta-feira com 2.071 pessoas.
O terceiro colocado no primeiro turno, com 7% das intenções de voto, é o ex-juiz Sergio Moro, que assinou a sentença que rendeu a Lula 17 meses de prisão entre 2018 e 2019 por acusações de corrupção, segundo o Datafolha, que tem margem de erro de 2 pontos percentuais para cima e para baixo.
O ex-presidente Lula (2003-2010), que sempre se declarou inocente, recuperou os seus direitos políticos em março, após a anulação do processo contra ele por uma questão de jurisdição.
Dessa forma, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) voltou a ter o direito de disputar as eleições de outubro de 2022 e, desde então, tem se reunido com políticos, empresários e potenciais aliados, mas sem especificar se será candidato.
Na pesquisa sobre intenção de voto espontâneo (sem lista de nomes), a vantagem de Lula é menor: 21%, contra 17% para Bolsonaro, enquanto 49% dos entrevistados declaram "não saber" em quem votariam.
Lula e Bolsonaro, apesar de liderarem as pesquisas, também apresentam as maiores taxas de rejeição entre o eleitorado, 36% e 54%, respectivamente.
Bolsonaro tem seu maior apoio entre os empresários (49%), entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (30%) e na região Sul (28%).
Lula mantém seu reduto eleitoral no Nordeste (56%) e seu maior apoio entre os que têm ensino fundamental (51%) e os que ganham de um a dois salários mínimos (47%).
O Brasil vive uma crise econômica alimentada pela pandemia do coronavírus, que já deixou mais de 428 mil mortos.
Uma CPI no Senado investiga a gestão da pandemia pelo governo Bolsonaro, que minimizou sua gravidade, criticou o uso de máscaras e questionou a eficácia das vacinas.
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