Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Venezuela aplica vacinas cubanas em crianças de 2 a 11 anos

O ministro da Saúde, Carlos Alvarado, garantiu que 3,5 milhões de crianças de 2 a 11 anos serão vacinadas "progressivamente" - iStock
O ministro da Saúde, Carlos Alvarado, garantiu que 3,5 milhões de crianças de 2 a 11 anos serão vacinadas 'progressivamente' Imagem: iStock

08/11/2021 18h27

A Venezuela começou nesta segunda-feira (8) a aplicar vacinas cubanas contra a covid-19 em crianças com entre 2 e 11 anos, inicialmente dando prioridade a menores com doenças que afetam seu sistema imunológico, segundo as autoridades.

"Já estamos iniciando esse processo muito importante (...), começando pelas crianças" com "sistema imunológico debilitado; por exemplo, crianças com doença renal ou algum tipo de doença que comprometa o sistema imunológico", disse a vice-presidente, Delcy Rodríguez, durante uma visita a um centro educacional para menores com necessidades especiais em Caracas, transmitida pela televisão estatal VTV.

O ministro da Saúde, Carlos Alvarado, garantiu que 3,5 milhões de crianças de 2 a 11 anos serão vacinadas "progressivamente" no país de 30 milhões de habitantes. Ele não deu prazos.

Rodríguez anunciou que, em um primeiro momento, é utilizada a vacina Soberana 2 de Cuba para esse fim e que nos próximos dias será aprovada a Abdala, outra vacina da ilha caribenha.

Uma terceira, da China, vai ser utilizada na imunização de crianças, acrescentou o responsável, sem especificar se é o Sinopharm ou o Sinovac.

A AFP fez um giro pelos postos de vacinação de Caracas, sem encontrar locais onde crianças menores de 12 anos estavam sendo imunizadas.

A Academia Nacional de Medicina expressou "preocupação" porque estas vacinas não foram testadas independentemente para "segurança e eficácia", embora apoie a decisão de usar as vacinas chinesas Sinopharm e Sinovac em adolescentes entre 12 e 18 anos de idade.

Maduro garantiu no domingo que 70% da população da Venezuela já foi vacinada. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), ao contrário, estima que apenas um terço dos habitantes desta nação (9,2 milhões) receberam duas doses.