Topo

Esse conteúdo é antigo

Mortes em decorrência da covid aumentam em Xangai e Pequim fala de 'situação difícil'

19.abr.2022 - Pessoas em uma rua durante o lockdown de covid no distrito de Jing"an, em Xangai - Hector Retamal/AFP
19.abr.2022 - Pessoas em uma rua durante o lockdown de covid no distrito de Jing'an, em Xangai Imagem: Hector Retamal/AFP

24/04/2022 09h45

Xangai registrou 39 mortes por covid-19 neste domingo (24), o número mais alto desde o início de seu confinamento semanas atrás, enquanto a capital chinesa, Pequim, alertou para uma situação difícil devido ao aumento de infecções.

Xangai está sob um bloqueio quase total desde o início de abril, uma medida que atingiu as cadeias de suprimentos em todo o país.

A China, a segunda maior economia do mundo, luta para erradicar seu pior surto de covid-19 em dois anos com bloqueios severos e testes em massa, mantendo sua política de "covid zero" que atingiu a economia e o moral.

Xangai, a maior cidade da China, registrou suas primeiras mortes em 18 de abril, apesar de detectar milhares de casos diariamente nas últimas semanas.

Dados da Comissão Nacional de Saúde da China indicam que 39 pessoas morreram em Xangai neste domingo, elevando o total para 87 nos últimos dias na cidade, que registrou quase 22.000 novas infecções por coronavírus.

Enquanto isso, Pequim relatou 22 novas infecções, após avisos de um alto funcionário da capital de que a cidade deve tomar medidas urgentes.

Pang Xinghuo, autoridade sanitária da capital, disse que observações preliminares sugerem que a covid-19 "se espalhou de forma invisível" por uma semana, afetando "escolas, grupos de turismo e muitas famílias".

"O risco de transmissão contínua e oculta é alto e a situação é difícil", disse Tian Wei, funcionário da prefeitura de Pequim, a repórteres.

"A cidade inteira deve agir imediatamente", acrescentou.