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América Latina começa a receber vacina contra varíola dos macacos em setembro

OMS firma acordo com fabricante de vacina para agilizar envio de doses da vacina contra varíola dos macacos para América Latina - iStock
OMS firma acordo com fabricante de vacina para agilizar envio de doses da vacina contra varíola dos macacos para América Latina Imagem: iStock

24/08/2022 09h30Atualizada em 24/08/2022 12h53

O laboratório dinamarquês responsável pela produção da única vacina autorizada contra a varíola dos macacos anunciou nesta quarta-feira (24) um acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para facilitar sua distribuição na América Latina e no Caribe.

"As entregas de vacinas começarão em setembro", indica o laboratório Bavarian Nordic.

O acordo assinado com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), escritório regional da OMS para as Américas, busca "facilitar o acesso equitativo à vacina da empresa contra a varíola dos macacos nos países da América Latina e do Caribe", explica o laboratório em um comunicado.

Inicialmente limitada às regiões oeste e do centro da África, a varíola dos macacos se espalhou desde maio para outras partes do mundo, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, com um total de 40 mil casos registrados até o final de agosto.

Comercializada pela Bavarian Nordic sob o nome de Jynneos na América do Norte e Imvanex na Europa, trata-se de uma vacina contra a varíola humana, doença mortal erradicada em 1980, que atualmente é utilizada contra a varíola dos macacos.

O termo "varíola dos macacos" foi utilizado após o vírus ser detectado em macacos de um laboratório na Dinamarca, em 1958. Entretanto, o vírus também foi encontrado em outros animais, especialmente roedores.

A doença foi descoberta pela primeira vez em um ser humano no ano de 1970, e é menos perigosa e contagiosa que a varíola.

O vírus pode ser transmitido de animais para humanos, mas a recente explosão de casos se deve à transmissão entre humanos por meio de contatos próximos.