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Membros de seita judaica fogem de casa de detenção no México

Seita ultraortodoxa é suspeita de abuso de menores e tráfico de pessoas  - Benjamin ALFARO / AFP
Seita ultraortodoxa é suspeita de abuso de menores e tráfico de pessoas Imagem: Benjamin ALFARO / AFP

03/10/2022 07h37Atualizada em 03/10/2022 14h39

Vinte membros da seita judaica Lev Tahor escaparam de uma casa de detenção no sul do México onde estavam detidos por acusações de tráfico de drogas e estupro, informou nesta sexta-feira (30) um funcionário local.

A fuga ocorreu durante a madrugada em Huixtla (estado de Chiapas, sul), a cerca de 190 km da fronteira com a Guatemala. Imagens da televisão mostram integrantes do grupo, entre eles vários menores, usando túnicas brancas e se lançando contra dois guardas, quando um deles cai no chão.

Os membros da seita foram levados para o local na última sexta-feira (30), após uma operação em uma casa na cidade de Tapachula (Chiapas) que terminou com a prisão dos 20 membros e de outras seis pessoas. Entre os detidos havia israelenses, canadenses e americanos.

A operação foi realizada após "a polícia mexicana encontrar indícios de tráfico de drogas, estupro e outros delitos que apontam a várias pessoas da seita", afirmou.

A Lev Tahor foi formada nos anos 1980 e seus membros praticam uma versão ultraortodoxa do judaísmo, na qual as mulheres vestem túnicas pretas da cabeça aos pés.

Segundo vários meios, o grupo cruzou o México em janeiro a partir da Guatemala, onde chegou há oito anos.

Essas mesmas versões indicam que a seita - formado por cerca de 300 pessoas - precisou se ramificar diante da suspeita de autoridades de vários países de crimes como abuso de menores.