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Mulher em trabalho de parto enfrenta furacão Ian para dar à luz em hospital

Hanna-Kay, o noivo, e a pequena Wajiha, que nasceu saudável apesar dos momentos de tensão antes do parto - Reprodução/Health First?s Holmes Regional Medical Center
Hanna-Kay, o noivo, e a pequena Wajiha, que nasceu saudável apesar dos momentos de tensão antes do parto Imagem: Reprodução/Health First?s Holmes Regional Medical Center

Colaboração para o UOL

02/10/2022 18h49

Em trabalho de parto, uma mulher de 22 anos, de Melbourne, a 110 quilômetros de Orlando, na Florida (EUA), teve que enfrentar ventos fortes e inundações provocadas pelo furacão Ian para chegar a um hospital. Apesar da tensão e do nervosismo, sua filha Wajiha nasceu saudável, pesando 3,26 quilos e medindo 50,8 centímetros.

Hanna-Kay Williams começou a sentir contrações na noite do dia 27 de setembro, quando a área onde mora já experimentava os primeiros sinais do furacão, que viria com fortes rajadas de vento e chuvas volumosas.

A mãe sabia que estava entrando em trabalho de parto. Então ela, seu noivo e sua mãe seguiram de carro, desviando de árvores caídas, ruas e avenidas inundadas, até o Health First's Holmes Regional Medical Center.

"Decidimos ir ao hospital às 2 da manhã porque foi quando as contrações realmente começaram", disse Hanna-Kay à ABC News. "Eu tentava controlar a respiração, porque o carro balançava com o vento e a chuva estava intensa, mas meu noivo é um ótimo piloto, então eu sabia que estava em ótimas mãos", declarou.

Eles chegaram ao hospital nas primeiras horas da manhã do dia 28, mas ela não daria à luz rapidamente. Hanna-Kay já estava em trabalho de parto por mais de 20 horas, até que o furacão Ian desencadeou fortes chuvas e ventos de mais de 65 quilômetros por hora na parte central do estado.

Os médicos decidiram então que uma cesariana de emergência se fazia necessária, porque a mãe não estava totalmente dilatada e havia sinais de sofrimento fetal, que ocorre quando o bebê sofre alterações na frequência cardíaca ou mostra sinais de privação de oxigênio, antes ou durante o trabalho de parto.

"Ficou muito claro que a minha dilatação não era suficiente e não seria possível fazer o parto natural", disse a mãe. "Foi um pouco decepcionante porque eu estava me preparando para fazer o parto natural, mas eu sabia que a cesariana seria o melhor para mim e meu bebê".

Graças a todos os cuidados médicos, Hanna-Kay deu à luz uma menina saudável chamada Wajiha. O nome, escolhido pelo noivo, significa "mulher bonita" e "gloriosa".

"Vou dar todo o crédito ao meu noivo", disse ela sobre o nome dado à criança. Nós embarcamos numa jornada para encontrar o nome mais exclusivo. Ele escolheu. Hoje, quando olhamos para ela e chamamos seu nome, sabemos que foi a escolha perfeita."