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Argentina, EUA e China: primeiras viagens de Lula ao exterior

Presidente Lula fará sua primeira viagem oficial à Argentina em janeiro e dá os primeiros sinais de que vai acabar com o isolamento internacional do Brasil  - TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Presidente Lula fará sua primeira viagem oficial à Argentina em janeiro e dá os primeiros sinais de que vai acabar com o isolamento internacional do Brasil Imagem: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

03/01/2023 22h08Atualizada em 04/01/2023 06h52

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fará sua primeira viagem oficial à Argentina no final de janeiro, e em seguida visitará Estados Unidos, Portugal e China, informou nesta terça-feira (3) uma fonte da Presidência.

Lula participará da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), nos dias 23 e 24 de janeiro em Buenos Aires.

A viagem à China, principal parceiro comercial do Brasil, acontecerá "depois de março", acrescentou a mesma fonte.

A Presidência também confirmou que Lula estará em Portugal de 22 a 25 de abril, como havia adiantado na véspera o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, após reunião com o petista em Brasília.

Também há planos para que Lula encontre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Washington, em uma viagem ainda "sem data", segundo a mesma fonte.

Lula, que governou a maior economia da América Latina entre 2003 e 2010, dá os primeiros sinais de querer acabar com o isolamento internacional do Brasil promovido durante os quatro anos da presidência de seu antecessor, Jair Bolsonaro.

No discurso de posse no Congresso, Lula anunciou um novo protagonismo do Brasil no mundo com a "retomada da integração sul-americana" e a reconstrução do "diálogo altivo e ativo com os Estados Unidos, a Comunidade Europeia e a China".

O novo chanceler, Mauro Vieira, disse na segunda-feira durante a cerimônia de transmissão de cargo que o Brasil terá "um enorme trabalho de reconstrução" depois de um "retrocesso sem precedentes" promovido pelo governo Bolsonaro.