Nova manifestação tensa contra a reforma judicial israelense
Dezenas de milhares de israelenses se manifestaram nesta quinta-feira (23) contra a reforma judicial do governo, em um novo dia de mobilização caracterizado por confrontos entre manifestantes e policiais.
A reforma busca aumentar o poder dos parlamentares sobre os magistrados. Segundo seus críticos, põe em risco o caráter democrático do Estado de Israel.
O parlamento israelense adotou nesta quinta-feira uma lei que limita a possibilidade de declarar um primeiro-ministro inapto para o cargo.
A oposição denunciou que se trata de um texto feito sob medida para o atual chefe de governo Benjamin Netanyahu.
Os deputados aprovaram, por 61 votos contra 47, a alteração que especifica as condições em que um primeiro-ministro pode ser declarado temporariamente inapto para o exercício das suas funções.
Após a reforma, o chefe do Executivo só pode ser declarado inapto em caso de incapacidade física ou mental, e apenas a pedido ou após votação do Governo por maioria de três quartos dos ministros.
Durante as manifestações contra a reforma, cerca de dez manifestantes foram detidos por perturbar a ordem pública em Tel Aviv, segundo a polícia.
As forças de segurança usaram canhões de água para dispersar a multidão que bloqueava a circulação, disse um jornalista da AFP no local.
Milhares de pessoas se reuniram em Jerusalém do lado de fora da residência do primeiro-ministro israelense Netanyahu, segundo dados da mídia israelense.
A polícia não forneceu dados sobre o número de manifestantes. Outros protestos menores foram registrados em Haifa (norte) e em Beer Sheva (sul).
alv-dms/mj/ila/eg/mb/aa/yr
© Agence France-Presse
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