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Netanyahu qualifica como 'atentado' atropelamento que deixou cinco feridos em Jerusalém

A polícia, que não se referiu aos fatos como "atentado", informou que um "suspeito" havia sido "neutralizado" no local do atropelamento - AHMAD GHARABLI / AFP
A polícia, que não se referiu aos fatos como "atentado", informou que um "suspeito" havia sido "neutralizado" no local do atropelamento Imagem: AHMAD GHARABLI / AFP

24/04/2023 12h44

Ao menos cinco pessoas ficaram feridas na tarde desta segunda-feira(24) depois de serem atropeladas por um carro no centro de Jerusalém, um ato qualificado como "atentado terrorista" pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O Magen David Adom, equivalente israelense da Cruz Vermelha, indicou em nota que vários pedestres foram atingidos por um veículo.

Segundo o comunicado, entre as vítimas, está um homem de 70 anos que ficou gravemente ferido, além de uma mulher de cerca de 30 anos, e três homens de 25 a 50 anos, que sofreram ferimentos leves.

A polícia informou que um "suspeito" havia sido "neutralizado" no local do atropelamento.

"Um civil que estava próximo ao local e que assistiu à cena atirou e neutralizou o terrorista", que morreu, disse a polícia em um comunicado. 

Jornalistas da AFP viram equipes de resgate colocarem um corpo em uma ambulância, enquanto policiais verificavam um veículo com buracos de bala.

"Há alguns minutos, (...) houve outra tentativa de assassinato de cidadãos de Israel. Este atentado terrorista, neste local, neste instante, nos lembra que, para dispor de nossas terras e do Estado de Israel, devemos pagar o preço de várias adversidades", assegurou Netanyahu em nota, publicada na véspera do 75º aniversário da fundação do Estado hebreu.

Um palestino também foi alvejado nesta segunda-feira por soldados israelenses na Cisjordânia, indicou o Ministério da Saúde deste enclave palestino ocupado.

O conflito entre israelenses e palestinos atravessa um momento de escalada da violência desde janeiro.

Ao menos 97 palestinos, 19 israelenses, uma ucraniana e um italiano morreram desde o início do ano, segundo um balanço feito pela AFP a partir de fontes oficiais israelenses e palestinas.

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© Agence France-Presse