Hezbollah diz que 'assassinato' do número 2 do Hamas 'não ficará impune'

O Hezbollah, aliado do Hamas e apoiado pelo Irã, advertiu nesta terça-feira (2) que o "assassinato" do número 2 do grupo islamista palestino, Saleh al Aruri, ocorrido em Beirute, "não ficará impune".

"Nós, o Hezbollah, afirmamos que este crime não ficará sem resposta nem impune", afirmou o grupo libanês em um comunicado. "Consideramos que o crime de assassinar o xeque Saleh al Aruri [...] no coração do subúrbio sul de Beirute, é um grave ataque contra o Líbano [...] e um acontecimento perigoso no curso da guerra", acrescentou.

O exército israelense afirmou hoje que está preparado para "qualquer cenário" depois que Saleh Al Aruri morreu em um bombardeio em Beirute atribuído a Israel por funcionários de segurança do Líbano.

O exército está "em alto nível de preparação para qualquer cenário", declarou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, durante entrevista coletiva, na qual não mencionou diretamente o bombardeio do escritório do Hamas na capital libanesa.

"Continuamos centrados na luta contra o Hamas", acrescentou o porta-voz.

Consultado pela AFP, o exército israelense declarou que não comentava "informações da mídia estrangeira".

Duas fontes de segurança libanesas afirmaram à AFP que Aruri morreu em um bombardeio israelense em um subúrbio do sul de Beirute, capital libanesa, reduto do movimento Hezbollah, aliado do Hamas. O grupo islamista confirmou a morte de seu número dois.

A imprensa libanesa, por sua vez, reportou que um bombardeio israelense lançado por um drone deixou seis mortos.

Israel acusou Aruri de organizar múltiplos ataques. O número dois do movimento islamista palestino foi eleito para o cargo em 2017.

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