Wall Street sobe aliviada por resultados da Nvidia

A Bolsa de Valores de Nova York fechou em alta nesta quinta-feira (21), aliviada pelos resultados da gigante dos semicondutores Nvidia e confiante na trajetória da economia americana.

O índice Dow Jones Industrial, o principal da bolsa nova-iorquina, subiu 1,06%, enquanto o tecnológico Nasdaq fechou estável (+0,03%) e o ampliado S&P 500 avançou 0,53%.

A Nvidia teve um dia volátil e fechou com uma alta modesta de 0,53%, após reportar 19 bilhões de dólares (R$ 110 bilhões) de lucro líquido no terceiro trimestre de seu exercício fiscal na quarta-feira após o fechamento.

As ações subiram por "compras de alívio" após o informe de resultados da gigante dos microchips, assinalou o analista da Briefing.com, Patrick O'Hare.

O mercado também recebeu dados positivos de revendas de imóveis, que subiram em outubro, um resultado que alimenta a esperança de que o setor comece a se recuperar.

A Alphabet acabou prejudicada hoje depois que as autoridades americanas pediram que seja desmantelada.

A controladora do Google caiu 4,6% depois que o Departamento de Justiça pediu a um tribunal federal que lhe ordene vender seu navegador Chrome, em meio a um processo sobre livre-concorrência.

Também pediu à corte que proíba os acordos que permitem ao Google ser o mecanismo de pesquisa padrão de alguns smartphones.

O Google vai apresentar seus argumentos no próximo mês e as duas partes se enfrentarão em uma audiência em abril.

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Nesta quinta, os investidores preferiram outros setores distintos do tecnológico para diversificar seus ativos.

Esta tendência se refletiu particularmente no setor financeiro e em empresas como Goldman Sachs (+2,44%) e JPMorgan Chase (+1,65%), que poderiam se beneficiar de um novo mandato de Donald Trump, que traria flexibilidade às regulações.

"Os operadores estão razoavelmente confiantes na economia" americana, segundo O'Hare. Este sentimento viu-se confortado por uma nova queda nas novas inscrições de pedidos de seguro-desemprego, que estão em seu mínimo em sete meses, segundo dados divulgados nesta quinta.

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© Agence France-Presse

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