Exército israelense diz ter matado três combatentes palestinos na Cisjordânia

O exército israelense anunciou que matou nesta terça-feira (7) três combatentes palestinos em operações "antiterroristas" no norte da Cisjordânia ocupada, incluindo um jovem de 18 anos, segundo autoridades palestinas.

Dois palestinos morreram quando a força aérea bombardeou uma "célula terrorista armada" que abriu fogo contra as forças israelenses durante uma incursão na localidade de Tammun, informou um comunicado militar.

O Crescente Vermelho Palestino declarou que suas equipes retiraram o corpo de um jovem de 18 anos da localidade, que morreu "após um bombardeio". Outras cinco pessoas ficaram gravemente feridas na incursão israelense, acrescentou.

O corpo do jovem foi levado para o hospital turco na cidade vizinha de Tubas, onde o diretor identificou o falecido como Suleiman Qutaishat.

Moradores de Tammun disseram à AFP que o exército israelense levou o corpo do segundo palestino morto.

O exército também anunciou ter assassinado um combatente "durante um confronto" no vilarejo de Taluza, próximo à cidade de Nablus, onde apreenderam um AK-47 e prenderam outra pessoa.

O Crescente Vermelho afirmou, ainda, ter recuperado o corpo de um homem de 40 anos. Moradores o identificaram como Jaafar Dababseh e disseram que ele foi morto pelas forças israelenses em frente à sua casa.

Segundo comunicado do movimento islamista palestino Hamas, ele era um de seus membros.

Seu corpo foi envolto em uma bandeira palestina e levado pela multidão em Taluza para o sepultamento, verificou um jornalista da AFP.

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O Ministério da Saúde palestino confirmou um morto em Tammun e outro em Taluza.

A violência relacionada ao conflito palestino-israelense aumentou na Cisjordânia desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.

A Cisjordânia é um território palestino ocupado por Israel desde 1967.

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© Agence France-Presse

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