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Dados do Instituto de Segurança Pública apontam queda nos homicídios no Rio

26/02/2016 17h31

Os casos de letalidade violenta, indicador que abrange homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e homicídio em reação à intervenção policial, registraram uma queda de 8,3% em janeiro deste ano no estado do Rio de Janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2015. O dado consta do relatório do Instituto de Segurança Pública (ISP), divulgado hoje (26), e se baseia nos registros de ocorrência lavrados nas delegacias policiais de todo o estado no mês passado. 

Foram 473 mortes por letalidade violenta no primeiro mês de 2016, 43 a menos que no mesmo período do ano passado. A capital e a Baixada Fluminense foram as regiões do estado que apresentaram a queda mais expressiva, 10,3% e 9,6% respectivamente.

De acordo com o ISP, a redução foi ligeiramente maior - 8,7% - nos casos especificamente de homicídio doloso, com uma queda ainda maior (14%) no município do Rio de Janeiro. Em janeiro deste ano foram 401 homicídios no estado, 38 a menos do que no ano anterior.

Os números divulgados nesta sexta-feira pelo órgão vinculado à Secretaria Estadual de Segurança Pública apontam, no entanto, um significativo aumento em outros tipos de crime. É o caso do roubo de rua, que engloba roubo a transeunte, roubo de celular e roubo em coletivo, com um aumento de 10,4% em relação a janeiro de 2015, passando de 8.545 para 9.430 ocorrências.  Mais expressivo ainda foi o crescimento dos roubos de veículos (16,9%), saltando de 2.874 casos para 3.360 em janeiro de 2016.

No que se refere à atuação policial, o relatório do ISP aponta um aumento de 3,9% nas prisões (auto de prisão em flagrante e cumprimento de mandado), passando de 4.442 em janeiro de 2015 para 4.590 no mesmo mês deste ano. As apreensões de adolescentes, por prática de ato infracional e para o cumprimento de busca, tiveram um aumento de 31,9%: foram 1.293 adolescentes apreendidos em janeiro deste ano, contra 980 no mesmo mês de 2015.

O documento registra ainda uma redução de 10,2% no número de armas apreendidas, que caiu de 810 em janeiro de 2015 para 727 este ano, e de 9,8% na apreensão de drogas.