Nova regra para cartão de crédito deve reduzir inadimplência, dizem empresas
Nova regra para cartão de crédito deve reduzir inadimplência, dizem empresas Inadimplência pode ser reduzida nas compras pagas com cartões de crédito a limitação em 30 dias do prazo do rotativo permitirá reduzir os juros pela metade. Juros de 459,53% ao ano Segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a taxa média do cartão de crédito chegou a 459,53% ao ano em novembro último. Na prática, quem financia R$ 1 mil no cartão chegou ao fim de 12 meses terminados em novembro devendo R$ 5.595,30. Os juros do rotativo do cartão de crédito são cobrados quando o cliente não paga o valor total da fatura. Atualmente, o consumidor tem a opção de pagar 15% da conta (valor mínimo da fatura) e financiar o saldo restante nos meses seguintes. Esse procedimento é chamado de crédito rotativo. Com a mudança anunciada hoje, o rotativo só poderá ser feito por um mês.
A limitação da permanência do cliente no rotativo do cartão de crédito por 30 dias deve reduzir a inadimplência do setor, informou a Associação Brasileira das Empresas de Cartões (Abecs). Em nota, a entidade informou que a medida permitirá ao consumidor controlar melhor o orçamento doméstico e a comprometer menor parte da renda mensal com parcelas. Para a associação, a nova regra estimula a queda dos juros dos cartões de crédito para níveis mais compatíveis com as taxas cobradas no parcelamento da fatura. Segundo a Abecs, as empresas de cartão de crédito estudam internamente mudanças no sistema de crédito rotativo desde março. Prazo pode ser reduzido A entidade informou, ainda, que continuará a discutir com o Banco Central a possibilidade de redução - de 28 para 2 dias - do prazo para as empresas de cartão pagarem aos lojistas as compras com o cartão de crédito feitas por consumidores. Pela medida anunciada hoje (22), o contribuinte poderá ficar apenas 30 dias no rotativo do cartão de crédito. Após esse prazo, a linha deverá ser automaticamente substituída por opções mais baratas de financiamento, como o parcelamento da fatura, que cobra juros menores. Além disso, o cliente sempre terá a opção de quitar a fatura no dia seguinte, mesmo que tenha entrado no parcelamento. De acordo com o presidente Michel Temer,
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