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Tropa de elite da PM ocupa Rocinha após saída das Forças Armadas

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

29/09/2017 13h14

Os-militares permaneceram uma semana na Rocinha, na zona sul do RioFernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil Meia hora após a saída das Forças Armadas da Rocinha, o Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar (PM) montou uma base avançada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, de onde serão conduzidas às ações contra o tráfico de drogas na região. O COE é formado pelos batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque e de Ações com Cães, e sua equipe ficará por tempo indeterminado na Rocinha.  Os 950 militares começaram a deixar a favela às 4h desta sexta-feira (29) e o último grupo saiu às 8h. A presença das Forças Armadas na Rocinha foi pedida ao governo federal pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para acabar com os confrontos iniciados no último dia 17 entre grupos de traficantes rivais, chefiados por Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Antonio Bongim Lopes, o Nem, que, de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Rondônia, deu ordens para a retomada da favela. Nem estava inconformado com as atitudes de seu ex-aliado Rogério 157, que tinha aumentado o preço do botijão de gás (GLP) cobrado dos moradores para R$ 92 (ágio de mais de 30%) e exigia uma quantia semanal dos comerciantes e moradores da comunidade. Durante a semana em que as Forças Armadas permaneceram na Rocinha, 24 fuzis foram apreendidos, 24 pessoas, presas e dois menores apreendidos. Nesse período, morreram duas pessoas em confronto com a polícia.

A morte mais recente foi ontem (28), por volta das 22h, quando um grupo de criminosos atacou policiais da UPP que estavam em patrulhamento nomal pelas ruas e vielas da comunidade. No tiroteio, morreu William Lopes de Oliveira, que estava armado com uma pistola. Matéria alterada às 13h30 para correção no horário de saída das Forças Armadas da comunidade