Brasileiro está mais consciente de sua responsabilidade social, mostra pesquisa
Uma pesquisa realizada pela consultoria de recursos humanos Crescimentum, divulgada hoje (24) na capital paulista, mostrou que de 2010 para 2017 o brasileiro tornou-se mais consciente da responsabilidade por seus problemas, menos ligado à lógica do paternalismo e com mais atitude para resolver as situações. Além disso, também está mais ciente das dificuldades do país e deseja que a sociedade mostre mais ética e compromisso.
Na pesquisa, que foi feita em todo o país e ouviu 2.422 pessoas acima de 16 anos, indicou também que o brasileiro continua a valorizar a amizade, a família, acredita ser feliz, humilde e se vê como um cidadão honesto, ao mesmo tempo que acredita que a corrupção é o principal obstáculo para o desenvolvimento, seguido pela violência, pobreza e degradação do meio ambiente. A Pesquisa Nacional de Valores 2017, executada pelo DataFolha, foi feita anteriormente em 2010. De acordo com o diretor para Cultura Organizacional da Crescimentum, Guilherme Marback, o perfil descrito pela pesquisa pode ser reflexo dos valores pessoais que melhor descrevem os próprios entrevistados, a sociedade em que vivem e a sociedade por eles desejada futuramente. Segundo Marback, ao analisar o brasileiro de 2017 na comparação com o de 2010, se encontra o mesmo cidadão gregário, amigável, que se crê honesto e humilde. "No entanto, o [brasileiro] de 2017 deixa para trás o desejo por justiça e a esperança, comumente expressado por pessoas que têm poucos meios de transformar a própria realidade. Ao contrário, o brasileiro de 2017 sente-se mais empoderado, confiante, e passou a valorizar a educação como meio de transformação pessoal, talvez até mais que o funcionamento das instituições do país onde vive. Em outras palavras, o brasileiro de 2017 tem um senso de protagonismo mais forte do que antes", disse Marback. Para Marback, a mudança no campo dos valores pessoais pode estar relacionada à melhora no atendimento das necessidades básicas dos brasileiros no período entre 2010 e 2017. Apesar dessa mudança, alguns valores continuam aparecendo na lista dos brasileiros, como a alegria, a valorização da família, dos amigos e a crença na honestidade individual. "A diferença é que passou a incorporar outros valores entre os que o definem, como a coragem e a confiança". A pesquisa mostra ainda que a forma como o brasileiro vê o Brasil e o país que deseja para si no futuro aparecem diferentes entre 2010 e 2017, quando se observa a saída de justiça social, redução da pobreza e moradia para entrar com maior importância o item oportunidades de emprego. "Aparecem também com grande importância as oportunidades educacionais, que começam a ser preocupação inclusive nas camadas mais pobres, um indicativo substancial de transformação", avaliou Marback. Quando avaliados os valores que o brasileiro considera nocivos, a corrupção foi destacada como o que mais atrapalha o desenvolvimento do país (1.754 votos), seguido da violência (1.504), da pobreza (1.292) e da degradação do meio ambiente (1.026). "Isso não significa necessariamente que o brasileiro se vê vivendo num país pior comparado ao Brasil de 2010, mas que está mais consciente dos problemas que enfrenta", afirmou Marback. A pesquisa mostrou também que entre as prioridades apontadas pelos entrevistados estão a saúde, a justiça e a segurança pública, expressa nos valores desejados de paz, justiça, cuidado com os idosos, além da ética, que está expressa em valores como compromisso, cidadania e honestidade. "A expressão do desejo por cidadania também indica que o brasileiro quer uma sociedade formada por pessoas que entendem a responsabilidade que devemos ter uns com os outros quando se vive em sociedade", acrescentou.
Na pesquisa, que foi feita em todo o país e ouviu 2.422 pessoas acima de 16 anos, indicou também que o brasileiro continua a valorizar a amizade, a família, acredita ser feliz, humilde e se vê como um cidadão honesto, ao mesmo tempo que acredita que a corrupção é o principal obstáculo para o desenvolvimento, seguido pela violência, pobreza e degradação do meio ambiente. A Pesquisa Nacional de Valores 2017, executada pelo DataFolha, foi feita anteriormente em 2010. De acordo com o diretor para Cultura Organizacional da Crescimentum, Guilherme Marback, o perfil descrito pela pesquisa pode ser reflexo dos valores pessoais que melhor descrevem os próprios entrevistados, a sociedade em que vivem e a sociedade por eles desejada futuramente. Segundo Marback, ao analisar o brasileiro de 2017 na comparação com o de 2010, se encontra o mesmo cidadão gregário, amigável, que se crê honesto e humilde. "No entanto, o [brasileiro] de 2017 deixa para trás o desejo por justiça e a esperança, comumente expressado por pessoas que têm poucos meios de transformar a própria realidade. Ao contrário, o brasileiro de 2017 sente-se mais empoderado, confiante, e passou a valorizar a educação como meio de transformação pessoal, talvez até mais que o funcionamento das instituições do país onde vive. Em outras palavras, o brasileiro de 2017 tem um senso de protagonismo mais forte do que antes", disse Marback. Para Marback, a mudança no campo dos valores pessoais pode estar relacionada à melhora no atendimento das necessidades básicas dos brasileiros no período entre 2010 e 2017. Apesar dessa mudança, alguns valores continuam aparecendo na lista dos brasileiros, como a alegria, a valorização da família, dos amigos e a crença na honestidade individual. "A diferença é que passou a incorporar outros valores entre os que o definem, como a coragem e a confiança". A pesquisa mostra ainda que a forma como o brasileiro vê o Brasil e o país que deseja para si no futuro aparecem diferentes entre 2010 e 2017, quando se observa a saída de justiça social, redução da pobreza e moradia para entrar com maior importância o item oportunidades de emprego. "Aparecem também com grande importância as oportunidades educacionais, que começam a ser preocupação inclusive nas camadas mais pobres, um indicativo substancial de transformação", avaliou Marback. Quando avaliados os valores que o brasileiro considera nocivos, a corrupção foi destacada como o que mais atrapalha o desenvolvimento do país (1.754 votos), seguido da violência (1.504), da pobreza (1.292) e da degradação do meio ambiente (1.026). "Isso não significa necessariamente que o brasileiro se vê vivendo num país pior comparado ao Brasil de 2010, mas que está mais consciente dos problemas que enfrenta", afirmou Marback. A pesquisa mostrou também que entre as prioridades apontadas pelos entrevistados estão a saúde, a justiça e a segurança pública, expressa nos valores desejados de paz, justiça, cuidado com os idosos, além da ética, que está expressa em valores como compromisso, cidadania e honestidade. "A expressão do desejo por cidadania também indica que o brasileiro quer uma sociedade formada por pessoas que entendem a responsabilidade que devemos ter uns com os outros quando se vive em sociedade", acrescentou.
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